Filtro do TikTok causa polêmica por alteração de imagem

Bia Menezes Por Bia Menezes
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Um filtro do TikTok viralizou por simular uma maquiagem de festa, com detalhes que deixam a pele “perfeita”. O filtro foi feito com inteligência artificial, mas atingiu grande sucesso por ser extremamente realista e por ter um upgrade diferente de outros filtros, que conforme acontece o movimento do rosto, não sai do lugar. 

O nome dele é ‘Bold Glamour’ e gerou uma grande polêmica por não só adicionar maquiagem ao rosto de quem usa, mas de distorcer muito a imagem. Usando o filtro, é possível observar que ele afina o nariz, diminui as bochechas, os lábios aumentam, o formato dos olhos é alterado e a sobrancelha fica mais arqueada. Devido a tantas alterações e distorção de imagem, ficou o questionamento entre os usuários do aplicativo, de qual é a necessidade de um filtro que muda tanto o rosto real das pessoas. 



Mulher com o filtro do TikTok ‘Bold Glamour’. (Foto: Reprodução/TikTok)


A hashtag do filtro no TikTok ultrapassou mais de 940 milhões de visualizações e os usuários também questionaram as possíveis consequências em cima de seu uso constante. Distorção de imagem e as suas consequências na autoestima e na forma com que nos relacionamos com o nosso corpo foram um dos principais questionamentos entre os comentários a respeito do filtro. Problemas mais graves também foram levantados, como a depressão, anorexia, e outros. 

Também foi comentado como pode ser perigoso o uso do filtro até mesmo para quem a princípio não gostou, ou estranhou a grande quantidade de alterações feita no próprio rosto, mas, foi possível observar que quanto mais tempo as pessoas passavam se observando, mais elas se agradavam com a diminuição das manchas, espinhas e pequenas marcas comuns que a maiorias das pessoas possuem. 

Com toda a polêmica, muitas pessoas começaram a se movimentar contra o uso do filtro e incentivar que todos se amem da forma que são, e que não precisam alterar todo o rosto para se sentirem bem.

 

Foto Destaque: Logo do aplicativo TikTok. Reprodução/Bloomberg

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