Celebridades exibem penteados super elaborados no Met Gala 2025

Os penteados exuberantes tomam conta do tapete vermelho do Met Gala 2025, realizado nesta segunda-feira (5). O evento é considerado o mais fashionista do calendário da moda, a edição desse ano tem como tema Superfine: Tailoring Black Style, uma celebração ao dandismo negro. O conceito destaca o papel do vestuário e do estilo na construção das identidades negras na diáspora atlântica e a beleza dos cabelos não ficou de fora desse enredo.

Cabelos usados como forma de expressão

Entre os destaques dessa super noite, os penteados chamaram atenção por suas construções detalhadas e simbólicas. Bem mais do que composições estéticas, os penteados escolhidos para o evento comunicam histórias, valores e resistências. Tranças, coques arquitetônicos, volumes esculpidos e adornos metalizados foram usados não apenas para compor os looks, mas para valorizar referências afrocentradas. Esses elementos resgatam práticas ancestrais e as atualizam em forma de arte sobre a cabeça, reforçando a beleza negra como uma linguagem rica e plural.

Megan Thee Stallion no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Theo Wargo/Getty Images Embed)

Destaques do tapete vermelho

Entre os visuais mais comentados da noite, o da rapper Megan Thee Stallion, ela surgiu com um rabo de cavalo vermelho estruturado em três bouffants e finalizado com joias ao longo do comprimento. Já Coco Jones apostou em uma trança XXL, que quase tocava o chão, combinada com um terno bordado em pérolas, em uma leitura elegante e moderna do dândi negro.

Coco Jones no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Dia Dipasupil/Getty Images Embed)

Essa noite, que é tão aguardada pelos amantes da moda, também reforçou a importância de profissionais negros nos bastidores da moda, que contribuem com técnicas, criatividade e narrativas visuais potentes.

Cada cabelo foi pensado como parte de um discurso, reafirmando que a beleza negra ocupa, com protagonismo e originalidade, os espaços mais prestigiados da moda internacional. O Met Gala 2025 mostrou que o cabelo, especialmente para pessoas negras, é uma extensão da identidade e pode funcionar como um manifesto visual.