Carlinhos Maia sobre roubo: ‘O que mais peço é que sejam pegos’

Vanessa Monteiro Por Vanessa Monteiro
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O influenciador digital Carlinhos Maia fala em entrevista ao Fantástico sobre o furto ao seu apartamento em Alagoas (29). Novas informações sobre a investigação também foram reveladas.

“Me arrepender de me expor tanto? Eu acho que não, porque foi essa exposição que me fez chegar aonde eu cheguei. Eu acho que fica a mensagem de se expor um pouco menos, sabe? O que mais dói é você ter que ler tantas vezes que isso é marketing”, desabafou.

Ele também comentou sobre a repercussão nas redes sociais:

“Uma coisa que eu também ouvi bastante: porque ele é um rico está tendo essa repercussão nacional. Então quer dizer que o meu crime não pode ser investigado? Tenho direito – como cidadão que paga impostos – de ter o meu crime investigado também.”

Carlinhos já havia postado anteriormente que não está preocupado com os bens roubados e sim em saber quem invadiu sua casa:

“O que eu mais estou pedindo dentro do meu coração é que sejam pegos, que sejam presos, que não façam outras vítimas ainda e que não invadam mais os sonhos da casa da gente”, afirmou.


Carlinhos Maia em entrevista ao Fantástico (Foto: Reprodução/Fantástico)


Sobre a investigação

O prédio do condomínio de luxo conta com 36 câmeras, porém, durante a invasão apenas algumas registraram os ladrões que ficaram cerca de duas horas e meia no prédio.

A polícia acredita que o crime foi planejado porque a câmera de segurança principal, que fica no corredor de acesso ao apartamento, foi desconectada há pelo menos 15 dias. E 15 dias é o prazo para que imagens sejam automaticamente apagadas do servidor.

“Eles sabiam por onde transitavam dentro do empreendimento. Nós temos chamados pontos cegos. Alguns já existiam desde a sua concepção e outras que foram, provavelmente, maliciosamente criadas para facilitar a empreitada”, conta o delegado de polícia Lucimério Campos.

Segundo informado pelo Fantástico o porteiro do condomínio só tinha acesso a imagens de 16 câmeras, mas contava com um alarme do sensor de presença, que chegou a tocar na noite do furto.

“O porteiro disse que – como outros casos de acionamento por animais ou até pela sensibilidade mesmo do dispositivo –, ele achou que era mais uma dessas situações e não se preocupou em olhar. Nós temos tido o cuidado de saber se isso é só uma falha humana ou se é um envolvimento de pessoas ali que trabalhavam no edifício, pessoas ligadas ao Carlinhos Maia”, afirma Luciomério Campos.

Sabe-se também que o sistema de segurança foi burlado:

“A segurança particular privada – que chegou no empreendimento depois do acionamento do sensor de segurança – acabou sendo dispensada sob o argumento de que não havia nenhum problema naquele momento. Esse sensor de segurança continuou desligado até o final do furto né? Então, certamente, a saída das pessoas, ela foi pelo mesmo local e sem o novo acionamento do sensor de presença”, disse o advogado da Ritz Participações e Incorporação, Deivis Pinheiro.

 

Foto Destaque: Carlinhos Maia fala sobre o assalto em seu apartamento. Reprodução/Fantástico

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