Conheça detalhes sobre micropigmentação de aréolas

Heloisa Santos Por Heloisa Santos
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Devolver a autoestima de mulheres que tiveram câncer de mama é um dos objetivos da micropigmentadora Roberta Cardoso. Há um ano, ela se especializou na pigmentação de aréolas, principalmente para pacientes que tiveram câncer de mama ou realizaram uma cirurgia local. 

“Há 15 anos trabalho com técnica de micropigmentação de sobrancelhas e resolvi me especializar também nessa área, pois vi uma procura muito grande de mulheres que passaram por traumas e estão com a autoestima afetada. Essa é uma forma de fazê-las sentirem-se bem ao olhar no espelho, colocar uma lingerie, não sentirem vergonha do próprio corpo”, comenta Roberta ao enfatizar que o procedimento pode ser feito em qualquer pessoa que sofreu com danos na região. 

O procedimento dura, em média, duas horas e deve ser realizada seis meses após a cirurgia da mama. Caso seja uma operação oncológica, em que a pessoa passou por radioterapia, o ideal é que se aguarde, pelo menos, um ano após o fim do tratamento.

“São, em média, três sessões, porque a tinta costuma desbotar. Além disso, pode ser refeito a cada um ou dois anos após o procedimento. Para sair completamente demora uns cinco anos”, pontua a profissional.  

De acordo com a cirurgiã plástica Renata Vieira, a indicação da técnica é de extrema importância já que, em alguns casos, principalmente na reconstrução de mama, o mastologista, em alguns casos, tem que retirar a aréola e o mamilo.

“A micropigmentação entra em um campo muito bom, como se fosse tatuar uma nova aréola. Antes do procedimento isso era feito com enxerto e retalhos – tanto de aréola, como de mamilo – mas a qualidade hoje da micro é muito boa e os resultados são incríveis”, comenta a especialista que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Vale ressaltar que a reconstrução da mama é feita, principalmente, em casos de câncer de mama, quando o mastologista tem que retirar parte da mama, ou ela toda, por conta do tumor. “Já em casos de cicatrizes estéticas, quando a aréola não cicatriza muito bem, você pode pigmentar a borda“, finaliza a Dra. Renata Vieira.

Foto Destaque: Reprodução

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