Para conseguir drogas, o cantor Michael Jackson teria usado 19 identidades falsas, segundo o documentário “Investigates: Who Really Killed Michael Jackson”, nova produção da TMZ. Em 2009, o astro considerado o Rei do Pop, foi encontrado inconsciente em sua casa em Los Angeles depois de sofrer uma parada cardíaca causada pelo anestésico propofol, uma droga que era supostamente administrada pelo médico Conrad Murray.
Murray foi condenado por homicídio involuntário e sentenciando a quatro anos de prisão, porém, ficou menos de dois anos atrás das grades. O documentário, que deve ser lançado na Fox no próximo mês, sugere que apesar da culpa do médico o cantor durante muito tempo também abusou de drogas em doses altas.
O detetive do LAPD designado para a morte de Jackson, Orlando Martinez, disse no documentário: “É muito mais complicado do que apenas: Dr. Murray estava ao lado de sua cama quando morreu. As circunstâncias levaram à sua morte por anos, e todos esses diferentes profissionais permitiram que Michael ditasse seus próprios termos, pegasse os remédios que quisesse, quando quisesse, onde quisesse. Todos eles são a razão pela qual ele está morto hoje.”
Segundo Ed Winter, legista-chefe assistente do condado de LA, Michael tomava propofol em garrafas de Gatorade no momento de sua morte. Ed ainda reforçou que essa era a única maneira dele dormir, principalmente quando se preparava para uma turnê.
Arnold Klein, o famoso dermatologista de Jackson, confessou para o produtor executivo do TMZ Harvey Levin que distribuiu o opioide Demerol junto com outras substâncias para o cantor. Em uma entrevista de 2009, disse que era “rotina” para Michael ficar chapado com Demerol por “horas a fio”.
Klein, se tornou mais que um médico para Jackson, a relação de amizade entre os dois fez com que o dermatologista supostamente mantivesse documentos fraudulentos sobre o cantor. Winter afirmou que a superestrela criou 19 falsos pseudônimos para conseguir drogas diferentes, e Klein tinha um livro onde colocava quais prescrições foram para cada identidade falsa.
Michael Jackson teria usado 19 identidades falsas para conseguir drogas. (Foto:Reprodução/Quizur)
“A maneira como Michael conseguiu todas essas drogas foi fazer compras médicas. Ele tinha vários médicos diferentes com os quais estava envolvido e ele ia ao ‘Doutor A’ e pedia um sedativo, e então ele ia ao ‘Doutor B’ e podia pedir o mesmo”, revelou o cirurgião plástico de Jackson, Dr. Harry Glassman.
As coisas começaram a ficar preocupantes quando o cantor estava se preparando para sua turnê This Is It, em 2009. O diretor Kenny Ortega notou sinais no comportamento do Michael: “Há fortes sinais de paranoia, ansiedade e comportamento obsessivo. Acho que a melhor coisa que podemos fazer é chamar um psiquiatra de primeira linha para avaliá-lo o mais rápido possível”, escreveu Ortega em um e-mail de preocupação durante os ensaios.
Foto Destaque: Michael Jackson teria usado 19 identidades falsas. Reprodução/Itapema FM