Diversas personalidades nos deixaram ao longo de 2023, entre nomes da arte, esportes, música e política. Nesta retrospectiva, relembre as mortes mais marcantes do ano.
Arte, literatura e música
No Brasil, nomes importantes da atuação e da literatura faleceram neste ano, como a atriz Maria Helena Dias, o escritor e historiador Boris Fausto e o dramaturgo Zé Celso. A música também teve perdas notórias, como a da rainha do rock nacional, Rita Lee, que partiu aos 75 anos; do funkeiro MC Marcinho, autor dos hits “Glamurosa” e “Rap do Solitário”, e de Astrud Gilberto, cantora que exportou a bossa nova para o mundo com sua gravação em inglês de “Garota de Ipanema”.
MC Marcinho, que faleceu em agosto de 2023 (Foto: reprodução/Instagram/@mcmarcinho)
Fora do país, uma das principais mortes foi a da cantora Tina Turner, vencedora de 8 prêmios Grammy e com mais de 100 milhões de discos vendidos. Quem também nos deixou em 2023 foi o guitarrista e fundador do grupo de rock Lynyrd Skynyrd, Gary Rossington, assim como outros nomes relevantes da guitarra, como Lasse Wellander, do ABBA, e Jeff Beck, considerado o 5° melhor guitarrista da história pela revista Rolling Stones em 2015.
Comunicação e política
Dentre as personalidades da comunicação que partiram neste ano, uma das mais notáveis é a ícone da TV brasileira, Glória Maria, a primeira jornalista a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional. Ela faleceu em fevereiro, após uma batalha contra o câncer.
Outros nomes de destaque são o do filósofo quilombola Nêgo Bispo e o do apresentador PC Siqueira, um dos pioneiros do YouTube brasileiro, que morreu na última quarta-feira (27), em São Paulo.
Na política, David Miranda, primeiro homem declaradamente gay eleito para a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e que teve papel fundamental no caso Edward Snowden, faleceu em maio. Já em julho, morreu Siqueira Campos, ex-governador e idealizador do estado de Tocantins.
Na Itália, aos 86 anos, partiu Silvio Berlusconi, magnata da comunicação e primeiro-ministro do país por quatro vezes. Em solo russo, Yevgeny Prigozhin, líder mercenário do Grupo Wagner que tentou tomar controle de Moscou, foi morto durante a guerra contra a Ucrânia.
Esporte
O mundo do esporte também foi um que sofreu com mortes memoráveis. Roberto Dinamite, principal ídolo do Vasco da Gama e maior artilheiro dos campeonatos Brasileiro e Carioca, faleceu em janeiro. Walewska Oliveira, campeã olímpica pela seleção de vôlei, morreu após cair do 17° andar do prédio no qual morava.
Em novembro deste ano, quem também nos deixou, devido a uma infecção, foi Rubens Minelli, primeiro treinador a conquistar o campeonato brasileiro três vezes consecutivas. Alguns ídolos internacionais do esporte também morreram em 2023, como é o caso de Bobby Charlton, considerado o maior jogador de futebol da história da Inglaterra e ídolo do Manchester United, responsável por conquistar a única Copa do Mundo do país.
TV e cinema
A teledramaturgia e o cinema brasileiros perderam ícones pioneiros da área, como Aracy Balabanian, que faleceu aos 83 anos; e Lolita Rodrigues, que cantou o hino nacional brasileiro no programa de estreia da TV Tupi, em 1950, e fez sucesso em novelas como “Sassaricando”, “Terra Nostra” e “A Viagem”.
A “vovó mais querida do Brasil”, Palmirinha, muito popular pelos seus programas de culinária, também se foi neste ano.
Ator Matthew Perry, da série Friends, que foi encontrado morto na banheira de hidromassagem de sua mansão em Pacific Palisades, na Califórnia (Foto: reprodução/Instagram/@mattyperry4)
Nos Estados Unidos, Hollywood lamentou a morte de Matthew Perry, ator que ficou famoso após interpretar Chandler na série Friends, uma das mais populares e premiadas da história. Outro que faleceu neste ano foi Angus Cloud, que ganhou notoriedade por dar vida a Fez, na série Euphoria.
Mundo da moda
Estilistas renomados e que foram importantes para o mundo da moda morreram em 2023. Um dos maiores nomes da perfumaria francesa e famoso por desfiles ousados, Paco Rabanne faleceu aos 88 anos em Ploudalmézau, na França.
Quem também partiu em 2023 foi Marc Bohan, um dos responsáveis por ancorar a Dior no ramo da perfumaria. Uma das criadoras da minissaia, Mary Quant morreu aos 93 anos, no Reino Unido.
Foto destaque: Glória Maria, Rita Lee e Roberto Dinamite (Reprodução/Tata Barreto/Globo/Gabriela Biló/Estadão Conteúdo/Leonardo Prado/Câmara dos Deputados)