Desdobramento do caso Diddy: marcas anunciam fim de parceria com o rapper

Depois de prisão por tráfico sexual e agressão, músico americano é centro de escândalos

Bianca P. Athaide Por Bianca P. Athaide
3 min de leitura
Foto destaque: Marcas anunciam fim de parceria com rapper P. Diddy (Reprodução/Getty Images Embed)

O rapper Sean Diddy, conhecido como P. Diddy, foi preso no dia 16 de setembro em Nova York, nos EUA. Desde então, o músico está no centro de inúmeras polêmicas e teorias sobre mais acontecimentos problemáticos, envolvendo 120 acusações de agressão sexual a mulheres e tráfico sexual. Agora, um novo capítulo se escreve para o caso: múltiplas marcas e companhias encerraram a parceria com o rapper. 

Lista de empresas

Entre os grandes aglomerados empresariais que encerraram a relação com o cantor, estão: Capital Preparatory Harlem; Howard University; Revolt TV; Reality “Diddy+7”; Plataforma Empower Global; Peloton e America’s Best Contacts & Eyeglasses.


Marcas anunciam fim de parceria com rapper P. Diddy (Foto: Reprodução/Getty Images) 

Entre elas, algumas principais chamaram mais atenção pelo seu tamanho e magnitude. A Howard University, frequentada pelo rapper entre os anos de 1987 e 1989, afirmou que as imagens (da agressão à ex-namorada) “são incompatíveis com os valores e crenças” da instituição. Em 2014, a instituição chegou a oferecer um título honorário ao cantor. Mas, depois de sua prisão, a instituição tomou a decisão de devolver a doação de US$1 milhão (cerca de R$5,45 milhões) feita por Diddy a um programa de bolsas criado em 2016.

Outro grande desfalque foi o contrato do rapper com o serviço de streaming Hulu. No início do ano estava sendo desenvolvido um reality show para acompanhar a vida de Diddy e seus familiares, denominado Diddy+7, mas foi descartado. 

Para finalizar, em maio de 2024, antes da prisão de Diddy, o aplicativo de treinos de atividades físicas Peloton anunciou aos seus usuários que iria pausar o uso de músicas gravadas por Diddy em sua plataforma. Também no mesmo período, a America’s Best Contacts & Eyeglasses interrompeu a venda de armações de óculos da linha Sean John – estilizada e criada pelo rapper. A marca de artigos de moda masculina foi criada por Diddy em 1998.

Fiança negada

De acordo com a CNN, advogados de Diddy já haviam pedido que o rapper fosse liberado mediante fiança de US$ 50 milhões, prisão domiciliar e restrições a visitas. A solicitação foi negada, fazendo com que a equipe de defesa reiterasse um novo pedido para que o artista fique em liberdade enquanto aguarda o julgamento.


Rapper P. Diddy com seus 7 filhos (Foto: Reprodução/@diddy/Instagram)

O segundo pedido foi negado após o juiz considerá-lo um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. Agora, o novo pedido será revisado por outro magistrado.

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