A série documental “Meu Ayrton por Adriane Galisteu”, que estreou nesta quinta-feira (6) na HBO Max, traz uma visão íntima e inédita do relacionamento entre Adriane Galisteu e Ayrton Senna. Dividida em dois episódios, a produção reúne depoimentos de pessoas próximas ao ex-piloto, como a ex-assessora Betise Assumpção e Luiza Braga, esposa de um dos melhores amigos de Senna, Antônio Carlos de Almeida Braga.
Família de Senna é alvo de críticas em depoimentos
Durante o documentário, Galisteu revisita locais marcantes da história do casal e compartilha lembranças do período em que viveram juntos, entre 1992 e 1994. No entanto, um dos relatos mais contundentes vem de Betise Assumpção, ex-assessora de Ayrton Senna e uma das pessoas que conviveram mais de perto com o piloto fora das pistas. Ela não apenas confirma o envolvimento verdadeiro entre Senna e Galisteu, como também revela a resistência constante da família em aceitar as namoradas do tricampeão.
Betise afirma que os parentes de Senna “nunca gostaram de nenhuma namorada e queriam ter controle total sobre ele”, destacando que essa postura criava tensão nos bastidores e interferia na vida pessoal do piloto. Sua fala dá peso emocional e contexto histórico à narrativa, evidenciando o isolamento que cercava Senna enquanto tentava conciliar o amor com a pressão da família e a idolatria nacional.
Além de Xuxa Meneghel e Lilian de Vasconcelos, com quem foi casado no início dos anos 1980, Senna teve em Galisteu um de seus relacionamentos mais comentados — interrompido tragicamente com a morte do piloto no GP de San Marino, em 1994.
Senna e Galisteu em 1993 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Sutton Images)
Lembranças e revelações pessoais de Galisteu
A apresentadora também compartilha detalhes de sua vida antes da fama, revelando que cresceu no bairro da Lapa, em São Paulo, e enfrentou dificuldades familiares, como a perda do pai e o envolvimento do irmão com drogas. Galisteu relembra o primeiro contato com Senna em um GP de São Paulo, quando ele pediu seu telefone por meio de amigos e, no dia seguinte, apareceu pessoalmente para convidá-la para um suco em seu apartamento.
Durante o segundo episódio, Luiza Braga relembra o momento da morte de Senna. Segundo ela, ao saber do acidente, Galisteu estava prestes a viajar para San Marino, mas foi alertada por Braga: “A família não quer ela aqui, ele já morreu”. A apresentadora também reviveu o luto e a despedida da mãe do piloto, Neyde Senna. “Perdi um namorado, o Brasil perdeu um ídolo. Mas a dor de mãe é incomparável”, disse.
“Meu Ayrton por Adriane Galisteu” chega um ano após a estreia da série ficcional “Senna”, da Netflix, na qual a apresentadora teve pouca representação. Galisteu esclarece que seu documentário não é uma resposta à obra anterior e evita entrar em polêmica.
