Liam Payne: amigo e funcionários do hotel são inocentados

Tribunal argentino inocentou Roger Nores e funcionários de homicídio culposo

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Liam Payne cantando para a TODAY em 2019
Foto Destaque: Liam Payne cantando para a TODAY. (Reprodução/NBC/Getty Images embed)

Na última quarta-feira (19), os juízes do Tribunal de Apelações da Argentina decidiram inocentar Roger Nores, amigo pessoal de Liam Payne, e dois funcionários do hotel CasaSur Palermo – Gilda Martin, gerente, e Esteban Grassi, recepcionista-chefe. Os três haviam sido indiciados por homicídio culposo após a morte do cantor, ocorrida no dia 16 de outubro de 2024.

A investigação sobre a morte de Liam Payne foi iniciada dois meses após o falecimento, com a polícia argentina buscando esclarecer as circunstâncias do incidente. No entanto, a decisão do tribunal de apelação significou a absolvição dos acusados, que estavam enfrentando a acusação de homicídio culposo, uma categoria legal em que não há intenção de matar.

Roger Nores comemorou a decisão, afirmando à Rolling Stone: “Que bom que isso finalmente acabou. Estou feliz que agora posso viajar para o Reino Unido e me despedir do meu amigo”.


CasaSur hotel onde Liam Payne faleceu (Foto: Reprodução/Tobias Skarlovnik/Getty Images embed)


A investigação de Nores

A acusação contra Roger Nores teve como um dos principais pontos a alegação de que ele teria atuado como gerente e representante de Liam Payne, função que o empresário sempre negou. A juíza Laura Bruniard, responsável pela acusação inicial, afirmou que Nores teria “falhado em seu dever de cuidado, assistência e ajuda” com o cantor.

Em comunicado anterior, Nores reforçou que nunca abandonou Payne: “Eu fui ao hotel dele três vezes naquele dia e saí 40 minutos antes de isso acontecer. Havia mais de 15 pessoas no saguão do hotel conversando e brincando com ele quando eu saí. Eu nunca poderia ter imaginado que algo assim aconteceria. Eu não era o gerente de Liam. Ele era apenas meu amigo muito querido.”

Entretanto, os juízes do Tribunal de Apelações consideraram que “é possível que, se ele tivesse permanecido com ele [Liam] o tempo todo, ele não teria obtido as drogas e o álcool nas quantidades necessárias para o estado de intoxicação que exibiu no momento de sua morte”. Porém, o tribunal destacou que mesmo com as precauções de Nores, Payne poderia ter conseguido as substâncias de qualquer forma, como ocorre frequentemente com dependentes.

O advogado de Nores, Rafael Cuneo Libarona, celebrou a reversão da decisão e reiterou: “Sempre sustentamos que Rogelio Nores não foi responsável pela morte de Liam Payne. Ele era apenas seu amigo e não tinha dever ou obrigação legal de garantir sua segurança.”

Inocência dos funcionários

Além de Nores, Gilda Martin e Esteban Grassi não enfrentarão mais acusações, após o tribunal entender que não havia provas suficientes para responsabilizá-los. Grassi havia feito a ligação de emergência pouco antes de Payne cair da varanda e morrer.

Os três acusados poderiam enfrentar penas de prisão entre um e cinco anos caso tivessem sido condenados, mas poderiam ser elegíveis para sentenças suspensas. Embora a decisão tenha sido favorável para Nores e os funcionários do hotel, os promotores ainda têm a opção de recorrer da sentença.

Acusações pendentes

Enquanto isso, dois outros homens, Braian Nahuel Paiz, garçom, e Ezequiel David Pereyra, trabalhador suspenso do hotel, permanecem na prisão. Eles são acusados de fornecer drogas para Payne antes de sua morte e podem enfrentar penas de prisão que variam de quatro a 15 anos, caso sejam considerados culpados.

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