A atriz Luana Piovani utilizou suas redes sociais nesta quinta-feira (5) para expressar sua insatisfação com a recente notícia envolvendo Daniel Alves. O ex-jogador de futebol, que cumpre pena na Espanha após ser condenado por violência sexual, teria manifestado interesse em se tornar pastor. A conversão religiosa de Alves gerou controvérsias, e Piovani não poupou críticas ao comentar o assunto.
Pronunciamento de Luana
Por meio de seus stories, Luana Piovani fez um desabafo direto sobre o assunto. Em tom crítico, ela declarou: “Daniel Alves, ex-jogador de futebol condenado a 4 anos por violência sexual na Espanha, pretende se tornar pastor. Qual será o próximo passo? Uma candidatura a deputado, seguida de um assento na chamada ‘bancada evangélica’ do Congresso? (que de evangélica só carrega o nome?)”.
Comportamento violento
Luana ressaltou sua preocupação com a forma como atitudes e comportamentos violentos podem ser banalizados ou até validados socialmente. A atriz destacou que situações como essa, envolvendo figuras públicas, ajudam a perpetuar um ciclo nocivo, onde abusos e violência não apenas se repetem, mas também acabam ganhando certa legitimação aos olhos da sociedade.
Piovani enfatizou que, ao ignorar ou minimizar a gravidade desses casos, cria-se um ambiente onde a responsabilização é enfraquecida e os valores que deveriam nortear a convivência se tornam cada vez mais distorcidos.
No final de novembro, Daniel Alves publicou em suas redes sociais um vídeo em que aparecia cantando louvores e mencionando trechos religiosos. A iniciativa do ex-jogador, que está preso na Espanha cumprindo pena por violência sexual, atraiu uma enxurrada de críticas. Desde então, ele tem compartilhado aspectos de sua transformação espiritual, gerando debates acalorados entre internautas.
A repercussão das postagens de Piovani, levou a indignação de muitos que enxergam na nova postura de Alves uma tentativa de reconstruir sua imagem pública enquanto ainda cumpre pena.
Para críticos, a busca pela religiosidade pode ser vista como estratégia para suavizar sua responsabilidade perante os crimes cometidos. Outros, no entanto, questionam se esse movimento é genuíno ou oportunista, considerando o impacto de suas ações no cenário midiático e jurídico