Durante uma entrevista no Podcast “Pod Delas”, Luana Piovanni relembrou o assédio sexual que enfrentou no início de sua carreira para as apresentadoras Boo Unzueta e Tata Estaniecki. Além disso, a atriz compartilhou detalhes sobre sua vida pessoal e sua experiência vivendo em Portugal durante a conversa.
Assédio durante as gravações
Luana compartilhou durante o podcast que o incidente ocorreu nos bastidores do remake de “Anjo Mau” em 1997, na TV Globo, quando ela tinha 20 anos. Relatou ter se negado a sentar no colo do diretor Carlos Manga, uma figura de destaque na emissora que faleceu em 2015.
“Vem aqui, senta aqui. Ele tinha na base, mais ou menos, de uns 80 anos. Eu tinha na base, mais ou menos, de uns 21. Levantei e falei ‘vou’. Fui levantando, sentei no braço da poltrona e falei: ‘Só aqui, né?“, lembrou. Ela explicou que, após essa recusa, anos mais tarde, concluiu que isso pode ter levado à sua saída do elenco da novela.
Trauma em sua estreia na Globo
Luana Piovani também compartilhou durante sua participação no podcast que se sentiu “traumatizada” após sua estreia na Globo aos 16 anos na minissérie “Sex Appeal” (1993), levando-a a mandar a emissora ir “à merda”.
Após essa experiência, ela retornou a São Paulo e expressou seu desejo de ser tratada com respeito pela emissora, buscando morar em sua casa, ser valorizada financeiramente e ter oportunidades para viajar pelo mundo. Apesar do ocorrido, ela teria retornado esporadicamente à Globo para participações em programas como “Você Decide” e na novela “Quatro por Quatro” (1995).
Terapia se tornou fundamental para Luana
Ainda durante a entrevista, Luana reiterou a importância da terapia em sua vida: “A vida é feita de escolhas e quanto antes a gente começa a fazer as melhores escolhas, melhor vai ficando a vida da gente. E eu, graças a Deus, sempre ouvi muito a minha intuição“
Ela compartilhou que aos 19 anos, ao se mudar de São Paulo para o Rio de Janeiro, decidiu iniciar a terapia para fortalecer-se emocionalmente diante das incertezas. Luana descreveu a terapia como uma ferramenta essencial para descobrir suas habilidades internas e aprender a utilizá-las, destacando que isso foi crucial para ela lidar com os desafios que surgiram.