O velório do grande jornalista Léo Batista aconteceu nesta segunda-feira (20) em General Severiano, sede social do Botafogo, e reuniu alguns nomes conhecidos do jornalismo esportivo brasileiro.
O apresentador Alex Escobar, colega de trabalho e amigo de Léo, foi um dos mais emocionados na cerimônia. Em entrevista para o SporTV, Escobar disse se arrepender de não ter visitado o amigo antes de sua partida no hospital.
Os jornalistas Mylena Ciribelli, Tino Marcos, Marcelo Barreto e Carol Barcellos também foram dar o último adeus ao comunicador. A despedida foi aberta ao público. O sepultamento ocorrerá de maneira privada para família e amigos próximos, em Cordeirópolis, São Paulo.
Tumor no pâncreas
O jornalista Léo Batista faleceu aos 92 anos, no último domingo (19), em decorrência de um câncer no pâncreas. Léo estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro, desde o dia 6 de janeiro. Segundo o boletim médico divulgado na última sexta-feira (17), o comunicador apresentava desidratação e dores abdominais.
Amor pelo Botafogo
Velado ao som do hino do Botafogo, Léo Batista nunca escondeu sua paixão pelo clube carioca. Apesar de ter nascido em Cordeirópolis, São Paulo, Léo escolheu um clube do Rio de Janeiro para declarar torcida.
Em entrevista para Pedro Bial, o jornalista relatou que se tornou torcedor do time, quando estava no Maracanã com os amigos e se viu comemorando um gol do clube alvinegro contra o Fluminense.
Léo Batista era sócio ativo do Botafogo desde 1992. Em 2019, o clube resolveu homenagear o comunicador, dando o nome do jornalista a uma das cabines de narração do estádio do time, o Nilton Santos. Léo também foi responsável por narrar o primeiro jogo do maior ídolo do Botafogo, Garrincha.
Em nota oficial, o clube declarou todo o pesar com a notícia do falecimento do jornalista, afirmando que ele foi um marco na história do Botafogo e do jornalismo brasileiro.