Nesta quinta-feira (21), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou a lista das produções confirmadas e elegíveis para ganhar o Oscar na 96ª edição do evento, que acontecerá no dia 2 de março de 2025. As categorias listadas foram Animação, Documentário e Internacional, sendo que foi nesta última que o filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” foi indicado como “Melhor Filme Internacional”.
Reconhecimento
Competindo com 84 filmes internacionais pelo Oscar e estrelado por Fernanda Torres, “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, já é uma produção muito aclamada. Considerado como um sucesso de bilheteria, o filme foi exibido nos festivais de Nova York, Toronto e Londres. No festival de cinema em Veneza, o longa foi premiado na categoria de “Melhor Roteiro”.
O filme também conseguiu atingir o marco de mais de um milhão de espectadores com apenas 11 dias de exibição no Brasil.
Em dezembro, será divulgada uma pré-lista com 15 filmes internacionais, sendo que a lista com os cinco longas nomeados será publicada em janeiro do ano que vem. Apesar de ainda não ser a lista final, a possibilidade do Oscar agitou os internautas, que logo teceram diversos elogios à produção brasileira.
Trailer de “Ainda Estou aqui” (Vídeo: reprodução/Instagram/@sonyclassics)
Fernanda Torres
Muito adorada pelos brasileiros, Fernanda está muito orgulhosa com o reconhecimento internacional. “Se essa indicação chegar a acontecer, num filme pequeno em comparação com a indústria de cinema internacional, (…) já considero isso como um Oscar ganho!”, comentou a atriz durante uma entrevista à Vogue, ressaltando o detalhe de ser um filme em língua portuguesa. Fernanda também comentou sobre como se sente honrada em estar na lista de pré-indicados, mesmo que não ganhe o Oscar, já considera isso como uma vitória.
Ainda estou aqui
O filme é uma adaptação do livro com mesmo nome e escrito por Marcelo Rubens Paiva, inspirado na emocionante história de sua família. Marcelo conta a trajetória de sua mãe, Eunice Paiva, e os desafios que a família enfrentou durante o regime militar sem saber do paradeiro do esposo político.
O longa é ambientado nos anos 70, no período da ditadura militar no Brasil. Depois do sumiço e morte de Rubens (Selton Mello), Eunice (Fernanda Torres) se torna uma ativista dos direitos humanos.
Matéria por Emille Hama (Lorena – R7)