Vish… A Disney está prestes a iniciar medidas de corte de gastos. A empresa resolveu estipular a meta de economizar US$ 5,5 bilhões, sendo 3 bilhões apenas em conteúdos que não são relacionados a esportes, enquanto os 2,5 restantes são de serviços operacionais. Na última quarta-feira (8), uma demissão em massa foi anunciada, com mais de 7 mil funcionários sendo mandados embora.
“Vamos dar uma olhada em tudo o que fazemos [no entretenimento] porque as coisas em um mundo mais competitivo simplesmente ficaram mais caras. Tenho enorme respeito e apreço pela dedicação de nossos funcionários em todo o mundo”, disse o CEO Bob Iger.
Essa preocupação em apertar os cintos é muito por conta, também, da perda de assinantes do Disney+. No último trimestre de 2022, cerca de 2,4 milhões de pessoas deixaram de se inscrever no serviço de streaming da empresa fundada por Walt Disney. Desde a sua criação, essa foi a primeira vez que a plataforma teve mais cancelamentos do que novas assinaturas num período de três meses. Tendo em vista que boa parte dos ex-inscritos vêm da Índia, atribui-se a culpa dessa situação à perda dos direitos de transmitir partidas de críquete, um esporte bastante popular no país.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Disney busca cortar US$ 5.5 bilhões em gastos e demite 7 mil funcionários <a href=”https://t.co/AA48IBK7yy”>https://t.co/AA48IBK7yy</a> <a href=”https://t.co/jXBhnm8abQ”>pic.twitter.com/jXBhnm8abQ</a></p>— Cinema com Rapadura (@rapadura) <a href=”https://twitter.com/rapadura/status/1623743533374132224?ref_src=twsrc%5Etfw”>February 9, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
Disney anuncia demissões (Reprodução: Twitter)
“Após um primeiro trimestre sólido, estamos embarcando numa transformação significativa, uma que irá maximizar o potencial de nossos times criativos de alta classe e nossas marcas e franquias inigualáveis. Acreditamos que o trabalho que estamos fazendo para reconfigurar nossa empresa ao redor de criatividade, enquanto reduzimos gastos, vai levar ao crescimento sustentável e rentabilidade para nosso negócio de streaming, e nos dará uma posição melhor para lidar com obstáculos futuros e desafios da economia global, e entregar valor para nossos acionistas.”, acrescentou Iger, que garantiu mudanças para este ano.
Apesar das baixas, a Disney prevê que permanecerá tendo lucros em 2024. Vale lembrar que se trata do maior conglomerado do mundo em entretenimento.
Foto Destaque: Bob Iger, CEO da Disney. Reprodução/Disney