David Lynch não irá mais dirigir filmes por conta de doença

Maria Fernanda Freitas Por Maria Fernanda Freitas
3 min de leitura
Foto Destaque: David Lynch durante Oscar (Reprodução: Scott Dudelson/Getty Images)

David Lynch, conhecido por seus trabalhos como “Twin Peaks” e “Cidade dos Sonhos”, anuncia aposentadoria da direção de filmes e séries. O motivo é um enfisema que o artista revelou durante uma entrevista à Sight & Sound.

O diretor falou à revista que a doença se desenvolveu graças ao seu vício em cigarro. “Fumar é algo que eu adoro, mas, no final das contas, isso não faz bem. Para mim, era parte da arte da vida. O cigarro, o seu cheiro, acender as coisas, fumar, voltar e sentar-se… Retomar o cigarro, examinar o meu trabalho e refletir sobre as questões em questão. Nada é tão belo no mundo quanto isso.”, disse Lynch à revista. “Ao mesmo tempo, está me matando. Então tive que parar”, completou.

O diretor completa falando que tem receio de adquirir uma doença mais grave, como Covid: “Devido à Covid, seria terrível para mim ficar doente, mesmo com uma gripe”, disse o cineasta, acrescentando que qualquer projeto futuro deverá ser dirigido de sua residência. “Gosto de estar presente e ter ideias no estúdio, mas seria possível tentar algo de forma remota, caso necessário”, disse.


David Lynch em entrevista Foto: (Reprodução/X/@Omelete)

Grandes sucessos do diretor

A obra mais famosa de David, série Twin Peaks, conta a história do agente do FBI Dale Cooper (Kyle MacLachlan) que continua à procura dos assassinos da jovem Laura Palmer (Sheryl Lee) na cidade fictícia de Twin Peaks, em Washington. A investigação leva Cooper a descobrir que várias pessoas da cidade estão envolvidas no crime e que existem segredos obscuros por trás do caso. A série explora não só o caso do assassinato, mas também os segredos e peculiaridades dos habitantes da cidade. 

Relembre a carreira brilhante de Lynch

O diretor renomado já foi indicado ao Oscar três vezes para o prêmio de melhor diretor (por O Homem Elefante, em 1980, Veludo Azul, em 1986, e Cidade dos Sonhos, em 2001), e foi agraciado com um Oscar honorário no ano de 2019.

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