O festival de Veneza costuma ser agraciado com produções que tem, muitas vezes, a intenção de disputar os grandes prêmios como Oscar, Globo De Ouro e SAG. Geralmente, esses eventos são um termômetro para os resultados durante a temporada dessas premiações, que costumam acontecer entre o final e o início do ano.
“Maria”
Durante o evento, foi exibido o filme que conta a história de Maria Callas, dirigido por Pablo Larrain(“Spencer”), produção será a cinebiografia da cantora de ópera, que era considerada a maior do mundo. Segundo o Deadline, o filme foi aplaudido por 10 minutos. A atuação da Angelina Jolie também foi muito elogiada, é bem provável que ela possa ser indicada aos grandes prêmios em 2025.
Repercussão crítica
Grande parte dos críticos que assistiram a este longa-metragem disseram que apresenta um olhar profundo sobre a personagem, trazendo uma exploração relacionada ao seu tema. Segundo o Hollywood Reporter:
“A emoção nua e a tragédia penetrante das heroínas operísticas imortais são uma combinação pungente para a história do fim da vida de Callas e um contraponto útil para sua postura estudada e indiferença nesta interpretação”.
Já o Collider citou o seguinte:
“Na maioria das cenas, os personagens, mesmo os imaginários, mal demonstram qualquer emoção ao conversar. Esses atores são normalmente melhores do que isso, o que faz alguém se perguntar por que eles foram direcionados a entregar suas falas de forma tão afetada”.
Angelina Jolie no 81º festival de Veneza (foto:reprodução/Getty Images embed/ Vittorio Zunino Celotto)
Atriz se emociona
Após a exibição, vencedora do prêmio da academia na categoria de atriz coadjuvante por “Garota Interrompida” em 2000, se emocionou com o que tinha acabado de assistir. Ela disse numa coletiva de imprensa que havia se preparado durante sete meses para a atuação neste filme. Na ocasião, citou:
“Mergulhar na ópera foi uma terapia que eu não sabia que precisava”, disse a atriz. Ela destacou a conexão emocional que sentiu com a personagem, afirmando que a maior dificuldade não foi técnica, mas sim emocional: “o desafio foi encontrar minha voz, estar no meu corpo e expressar. Você tem que dar cada parte de si”.
Aqui no Brasil, “Maria” será lançado pela Diamond filmes no cinema, ainda sem data definida.