Lady Gaga revela desafios musicais em “Coringa: Delírio a Dois”

Em coletiva de imprensa, a estrela admite que teve que "desaprender a cantar" para interpretar Harley Quinn

Beatriz Soares Por Beatriz Soares
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Foto destaque: Lady Gaga no Festival de Veneza de 2024 (Reprodução/JB Lacroix/Getty Images/Embed)

Na quarta-feira (4), Lady Gaga revelou, em uma coletiva de imprensa divulgada pelo Globo, que teve que “desaprender a cantar” para interpretar seu papel ao lado de Joaquim Phoenix em “Coringa: Delírio a Dois”. A icônica cantora e atriz, explicou que a preparação para o filme envolveu um processo único: “Trabalhamos intensamente na maneira como cantamos. Para mim, foi como desaprender a cantar, esquecer como respirar e deixar a música emergir completamente do personagem.

Uma nova perspectiva musical

A sequência do aclamado “Coringa”, dirigido por Todd Phillips e que recebeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza em 2019, inclui várias performances musicais. A nova trama apresenta a namorada do Coringa, Harley Quinn, interpretada por Lady Gaga, e revela uma série de surpresas, como números musicais e danças, tanto em duetos quanto solos. Joaquim Phoenix, co-protagonista do filme, comentou: “Inicialmente, usamos referências como Frank Sinatra e outras lendas para encontrar o tom certo.”


Lady Gaga e Joaquim Phoenix no 81° Festival de Veneza (Foto: reprodução/JB Lacroix/Getty Images Embed)


Desafios e inovações na produção

O diretor Todd Phillips explicou que as músicas foram escolhidas com base em melodias que o personagem Arthur Fleck, o Coringa, poderia ter ouvido na infância com sua mãe. “Tentamos imitar esse estilo, mas percebi que Arthur não se encaixa nesse molde,” detalhou Phoenix. Ele também revelou que Lady Gaga sugeriu que as músicas fossem cantadas ao vivo. “Eu estava relutante, mas acabamos fazendo isso, pois era a única maneira de capturar a autenticidade“, contou Phoenix, rindo ao lado de Gaga.

Expectativas e desafios da sequência

O primeiro “Coringa” foi um sucesso monumental, arrecadando US$ 1 bilhão e ganhando o Oscar de Melhor Ator para Phoenix, apesar das críticas à sua representação de violência. “A expectativa para a segunda parte é muito maior“, admitiu Philips. “Queremos correr riscos e criar algo que surpreenda tanto quanto o primeiro filme“. O diretor ressaltou que os filmes refletem frequentemente a sociedade e expressou o desejo de que a nova produção ofereça uma inovação impactante.