Segundo o “The Hollywood Reporter”, um dos maiores estúdios mundiais e relevantes para a indústria do cinema, o Walt Disney Studios, optou por duas canções de “Moana 2” para concorrer na categoria de “Melhor Canção Original” do Oscar de 2025.
A próxima premiação do Oscar ocorrerá em 2 de março, sedeada em Los Angeles e, com o ano chegando ao fim, as previsões de candidatos estão a todo vapor. As empresas já começaram a enfocar seus melhores lançamentos e melhores atos para tentar levar a estatueta para casa.
Canções de “Moana 2”
As músicas que irão concorrer à estatueta são “Beyond” e “Can I Get a Chee Hoo?”, de Abigail Barlow e Emily Bear, respectivamente. Em comparação com o primeiro filme, “Beyond” seria uma nova “How Far I’ll Go”, e “Can I Get a Chee Hoo?” sucede “You’re Welcome”.
A empresa optou por uma nova forma de indicar suas obras, pois, normalmente são indicadas várias canções de cada um de seus filmes; estratégia esta que funcionou muito bem, considerando as estatuetas que a Disney levou para casa durante os anos.
Regra de Menken
Parte dessa mudança de indicação ocorreu por conta de uma norma informal de junho de 2008, que ficou conhecida como “a regra de Menken”, política esta que limitou as indicações de músicas por filme. Apenas duas canções do mesmo filme podem concorrer, independente dos compositores.
Esta regra surgiu após iniciar-se um movimento em Hollywood para mudança nas regras, pois, a própria Disney indicou “A Pequena Sereia” (1989) e recebeu duas indicações e levou uma; “A Bela e a Fera” (1991) recebeu três indicações e ganhou uma; “Aladdin” (1992) recebeu duas indicações e levou uma; e “Encantada” recebeu três indicações.
A mudança da regra foi solicitada, pois, todas as indicações dos filmes acima possuíam um mesmo compositor: Alan Menken.
Moana 2
A história da sequência se passa três anos após os eventos de “Moana”, com Moana e Maui encontrando uma tripulação de marinheiros e com a protagonista recebendo um chamado repentino de seus ancestrais.
O filme chegará às telonas em 27 de novembro, mudando os planos originais de ser uma série da Disney+.
A mudança de planos ocorreu depois do CEO da Walt Disney Company, Bob Iger, o conteúdo do filme era “bom demais” para ficar somente no streaming.