O maior festival de cultura pop do mundo, idealizado e patrocinado pela Omelete Company, anunciou ontem (16/11) que haverá, no dia 04/12, um painel especial ao brasileiríssimo Rodrigo Santoro. O ator é um dos responsáveis pela abertura dos caminhos para os brasileiros em Hollywood, possibilitando a participação de outros artistas no cenário hollywoodiano.
“Rodrigo é o Bicho”
Neste painel, Rodrigo Junqueira Reis Santoro terá uma retrospectiva de sua carreira no audiovisual, tanto no Brasil, como fora. O artista, com seus 50 anos completados no último dia 22 de agosto, fez muitos trabalhos em televisão até chegar às telonas. O intenso e profundo “Bicho de Sete Cabeças” (2001), de Laís Bodanzky, marcou sua carreira, na pele de um jovem internado à força num manicômio pela própria família. O longa foi premiado em vários festivais de cinema brasileiros e sul-americanos.
Na sequência, também ocupando um lugar de destaque, “Abril Despedaçado”, de Walter Salles, indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro. Sem temer quaisquer julgamentos, um tanto quanto rotineiros à época (2003), mergulhou de cabeça na pele da travesti Lady Di, no filme “Carandiru”, de Hector Babenco, ano em que também teve início sua carreira internacional, com uma participação, sem qualquer fala, em “As Panteras – Detonando” e no longa “Simplesmente Amor”, já com falas, fazendo um par romântico com Laura Linney.
Bastidores de “300″ (Foto: reprodução/Instagram/@rodrigosantoro)
São 32 anos de uma carreira composta por vários títulos, com alguns destaques, como o trabalho em “300″ (2006), no qual Rodrigo viveu um Rei Persa, o “Xerxes I”, indicado ao prêmio MTV Movie de melhor vilão, ao lado de Jack Nicholson e Meryl Streep; “Rio” (2011) e “Rio 2” (2014), nos quais Rodrigo faz a dublagem em inglês e português e “Ben-Hur” (2016), dirigido por Timur Bekmambetov, no papel de Jesus.
Obras recentes
Recentemente, Santoro dublou o ratinho Vini na animação “Arca de Noé” (2023); “O Último Azul” (2025), filme de Gabriel Mascaro, que trata do exílio forçado contra idosos, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim 2025, tendo sido pré-selecionado pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil no Oscar 2026 e “O Filho de Mil Homens” (2025), baseado no livro de Valter Hugo Mãe, que traz um olhar poético sobre vínculos e afetos, emocionando ao transformar a solidão em encontro, que chega aos streamings no próximo dia 19 de novembro.
Rodrigo Santoro nas filmagens de “O Último Azul” (Foto: reprodução/Instagram/@rodrigosantoro)
Para 2026, será a vez do já filmado “Corrida dos Bichos”, dirigido por Fernando Meirelles, com previsão de lançamento nos streamings para o ano, e “Runner”, ao lado de Alan Ritchson e Owen Wilson, no qual Rodrigo faz um vilão maquiavélico.
