Nesta quarta-feira (04), Augusto Melo, presidente afastado do Corinthians desde 26 de maio, criticou a possibilidade do rival São Paulo se tornar uma SAF, durante sua participação no programa Arena SBT.
Em recente entrevista, o presidente do São Paulo, Julio Casares, falou sobre essa possibilidade e por isso o assunto passou a ser debatido. Enquanto alguns enxergam o modelo da SAF como solução para clubes como o São Paulo, Augusto classifica como “Absurdo”.
A fala de Augusto Melo
Durante a sua participação no programa do SBT, Augusto Melo classificou como “Absurdo” a possibilidade do rival São Paulo aderir ao modelo da SAF. Ele também cita o Corinthians, afirmando que sempre foi contra a ideia no clube alvinegro.
Durante o programa, Augusto disse ser contra a transformação do Corinthians e outros times do mesmo tamanho no formato da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e listou alguns motivos para isso.
O Corinthians tem um poder de reação enorme, né? E a nossa dívida não é tão grande em relação às receitas que tem. Então, o São Paulo também é um time grande, é um time revelador, é um time que era a melhor categoria de base que tinha, de um tempo aí, era o São Paulo. Eu acho que é um absurdo o São Paulo, desse tamanho, pensar em SAF”
Augusto Melo
O presidente afastado do Corinthians argumenta que o potencial de formação de jogadores da base do São Paulo e o poder de reação de clubes da sua grandeza são suficientes para não ser necessária a transformação em SAF.
A possibilidade do São Paulo virar SAF
Em entrevista no programa “Alt Tabet”, Julio Casares, presidente do São Paulo, afirmou que a SAF é um modelo que prioriza o futebol e não descartou a possibilidade do clube paulista aderir ao formato.
Embora Casares admita que “A SAF não é um milagre”, o presidente defende a ideia de que o modelo empresarial é algo necessário, mesmo que os clubes tenham certa resistência para isso.
Casares ainda completa dizendo que os clubes que não seguirem essa tendência devem ficar para trás e citou como exemplo a possível parceria do São Paulo com o empresário grego Evangelos Marinakis.
O presidente também falou sobre a necessidade de capital para investir em jovens talentos e como parcerias empresariais, como a de Marinakis, podem ser uma solução.
