Bem amigos, que final apoteótica nos reservou a Copa do Rei da Espanha em 2025! Os rivais históricos Barcelona e Real Madrid escreveram neste sábado (26) mais um capítulo emocionante para deleite dos fãs do esporte bretão. A bola rolou para os times disputarem pela oitava vez com o clássico o troféu da Copa.
Desta forma, os rivais chegaram para o jogo em momentos distintos. Enquanto que o Barcelona estava voando após chegar a atingir as semifinais da Liga dos Campeões e a liderança isolada da La Liga, o Real vem para o jogo após ser arrasado pelo Arsenal na Champions e com temporada aquém do esperado.
No entanto, em La Cartuja, na Andaluzia, em Sevilha, sagrou-se campeão pela 32ª vez o Barça. Depois de ter passado pelo tempo regulamentar, fomos às prorrogações com o placar de 2×2. A partida repleta de pura emoção, mas Koundé brilha aos 10 do segundo tempo da prorrogação e culés levam a melhor depois de vencer o Real por 3×2.
Barcelona e Real com pré-jogo agitado
No tempo, já fazia 11 anos desde a última vez que os rivais se enfrentaram pela última vez em uma final de Copa do Rei da Espanha. Nas últimas sete vezes que “El clássico” decidiu a final do torneio o Real Madrid levou vantagem sobre o rival catalão: 4×3 nos confrontos em final entre os dois times.
O Barcelona, maior vencedor do troféu com 31 conquistas, ficou ausente das últimas decisões. Já o Real Madrid, incomodado com a coletiva do árbitro, ameaçou até não jogar a final.
A formação inicial do Barça foi: Szczesny; Koundé, Cubarsi, Iñigo Martínez e Martin; De Jong, Pedri e Dani Olmo; Yamal, Raphinha e Ferrán Torres. Técnico: Hansi Flick.
No Real Madrid, a escalação contou com: Courtois; Vázquez, Asencio, Rudiger e Mendy; Tchouaméni, Valverde e Ceballos; Rodrygo, Bellingham e Vini Jr. Técnico: Carlo Ancelotti.
Mbappé e Lewandowski, as principais ausências, começaram no banco e fora de combate, respectivamente, por desconforto no tornozelo e lesão.
Primeiro tempo começa com posse do Barça e golaço de Pedri
No início, Barcelona e Real Madrid se estudaram. O Barça trocava passes, o Madrid cercava. Logo, Koundé perdeu boa chance após cruzamento de Dani Olmo.
Aos oito, Mendy saiu lesionado e Fran García entrou, deixando o Madrid mais vulnerável. Na sequência, Yamal quase abriu o placar. Com mais posse, o Barcelona pressionava. Em seguida, Raphinha cruzou para Torres, que quase marcou. Pouco depois, Yamal chutou rente à trave.
Aos 20, Raphinha achou Koundé em cobrança de falta, obrigando Courtois a fazer uma defesaça. Até então, Barça dominava: três finalizações a zero e 70% da posse. Só depois o Madrid assustou, com chute bloqueado de Fran García.
O gol do Barcelona veio em um chute fenomenal fora da área de Pedri. Aos 28 minutos, com lançamento que começou por ele mesmo, recebeu a bola em frente da área em jogada de velocidade de Lamine Yamal. 1×0, justificando a imposição inicial culé.
Gol anulado do Real e fim de primeiro tempo animado
Após o gol do Barcelona, o Real Madrid foi em busca da reação. Aos 34, Bellingham empatou com um gol na ‘banheira’ após passe de Ceballos Impedimento corretamente marcado. O jogo, então, ficou mais truncado, com duas divididas mais fortes que deixaram quatro jogadores caídos, dois de cada time.
Em seguida, o Barcelona quase ampliou em um escanteio venenoso, mas a bola passeou pela área sem ninguém finalizar. O primeiro tempo foi animado, com o Barça dominando mais, merecendo o 1×0 no intervalo.
Nos números, o time catalão teve 9 finalizações contra 1 do Real! O Madrid sentiu demais a falta de Mbappé, e no fim do primeiro tempo, uma jogada de Vini Júnior quase gerou pênalti, mas o lance foi anulado por impedimento. Mas, grande destaque do time merengue foi Courtois que não deixou que o placar fosse maior.
Toma lá, dá cá no começo do segundo tempo
Veio aí Kylian Mbappé. Ancelotti lançou sua estrela no lugar de Rodrygo, mas quem começou mandando foi Lamine Yamal, exigindo boa defesa. Na sequência, Pedri também arriscou de longe.
O Real reagiu: Vini Júnior teve duas chances claras, ambas salvas por Szczesny. No embalo, Rudiger quase marcou de cabeça. Logo depois, Mbappé quase deixou o dele, mas parou no goleiro.
Aos 10, Ancelotti mexeu de novo: Modrić e Güller entraram para incendiar o time. O Real cresceu e passou a incomodar o Barcelona. Vini quase marcou de longe, e Raphinha respondeu na mesma moeda.
Então, Flick respondeu com a entrada de Fermín Lopez no lugar de Dani Olmo, tentando reorganizar o Barça.
Aos 23, Mbappé foi derrubado como último homem na entrada da área. O Real pediu vermelho para De Jong, mas o árbitro deu só amarelo. Na cobrança de falta, brilhou a estrela do craque francês: bola chorada na trave e gol de empate, 1×1 no talento de Mbappé.
Loucura, loucura, loucura
Com o empate e o Real crescendo, o jogo entrou nos momentos decisivos. Mbappé e Vini tabelaram bonito, quase virando. Mas a virada veio logo depois: aos 31, Tchouaméni subiu no terceiro andar e, após escanteio de Güller, botou o Real na frente: 2×1.
O Barça não desistiu. Aos 37, Lamine Yamal parou em Courtois, num milagre à queima-roupa. E, quase no apagar das luzes, Ferran Torres limpou a marcação e bateu no canto pra empatar: 2×2.
Gavi e Araújo entraram para o Barcelona e Brahim Díaz substituiu o lesionado Vini Júnior. Saíram: de Jong, Martín para o time de Flick. Modric e Lopez receberam amarelo nos minutos finais de jogo.
Quase no apagar das luzes, pênalti marcado em cima do brasileiro Raphinha. VAR checou o lance da possível falta cometida por Raúl Asensio. Punição anulada e atacante amarelado por simulação. Um jogo como esse só merece ter tempo extra mesmo e tivemos prorrogação.
“Campeones”
Quase 70 mil testemunhas em “La Cartuja” viram um espetáculo à altura da grandeza de Barça e Real. Um duelo vibrante, parecido com o ritmo forte do flamenco, digno da quente capital andaluz. Em Sevilha, só no último suspiro se descobriria o campeão.
Na prorrogação, Ferran Torres quase marcou no fim do primeiro tempo extra. Depois, chegou a balançar as redes, mas o gol foi anulado por impedimento. Endrick ainda ganhou minutos, com Ancelotti trocando Rudiger pelo garoto.
Aí é o momento de um homem virar herói: lateral Koundé aproveitou saída de bola errada do time de Madrid para fuzilar o canto direito de Courtois.
Barcelona sai de campo como o grande campeão de uma final de tirar o fôlego. Desta forma, com muita emoção veio o 32º título culé veio na Copa do Rei da Espanha. Visca Barça! Festa catalã em Sevilha.