Nesta terça-feira (19), o Cruzeiro anunciou o novo técnico, Nicolás Lacarmón, argentino de 39 anos que terá contrato até o final de 2025. O técnico foi demitido após perder classificação para a final do Mundial de Clubes 2023.
Conquistas e demissão pelo León
Neste ano, Nicolás Lacarmón comandou o León, time mexicano, e em 51 jogos teve 23 vitórias, 12 empates e 16 derrotas. Conquistou a Conchampions e a vaga no Mundial de Clubes, onde perdeu para o Urawa Red Diamonds, do Japão, de 1 a 0, nas Quartas de final do Mundial. “Nos sentimos envergonhados pela forma como estamos saindo do torneio mais importante da nossa história. O Club León deve recuperar a sua mística, a sua identidade, a vocação e a coragem que sempre nos caracterizaram”, comunicou o clube após a derrota.
Após a derrota, o treinador foi demitido, tornando-se opção para o time brasileiro. “É uma decisão muito dolorosa para a instituição porque corta um projeto no qual tínhamos grandes esperanças. Agradecemos a Nicolás e sua comissão técnica por nos ter trazido até aqui como campeões da Concacaf, não esqueceremos”, disse o Clube León em comunicado após saída de Nicolás.
Bruno Rodrigues, Ronaldo e empresário no Cruzeiro (Foto: reprodução/ge.com)
Mudanças no Cruzeiro
Após o fim dos campeonatos, o mercado de transferências está movimentado para o clube mineiro, com a saída dos atacantes Gilberto, que está em conversa para rescisão de contrato, e Bruno Rodrigues, com propostas vantajosas de outros clubes. Outros jogadores do Raposa tiveram poucas oportunidades, como Stênio e Paulo Victor, que não devem terminar os contratos previstos para 2025.
Há previsão de que dois jogadores e um centroavante devam chegar ao clube para a próxima temporada. O clube terminou a temporada de 2023 com um mau desempenho, considerado o pior ataque do Campeonato Brasileiro, com 35 gols
Durante o período de negociações, o Cruzeiro negociou com alguns treinadores durante mais de duas semanas, como Fernando Gago, Gabriel Milito e Thiago Carprini.
Foto destaque: Nicolás Lacarmón em foco (Reprodução/ge.com)