Grande locutor Galvão Bueno fez sua 13º e ultima participação em copas do mundo narrando a seleção na ultima sexta – feira no jogo entre Brasil 1 (2) – 1 (4) Croacia, no dia 9 Galvão fez criticas bem contundentes sobre o Tite , a não cobrança de penalti de Neymar e a escolha de Rodrigo como o primeiro a bater.
Hoje ele fez uma analise em cima do desemepnho da Seleção Canarinho.
“A seleção brasileira não fez uma grande Copa. Assim como não tinha feito uma grande Copa em 2018. Tá bom, teve alguns momentos. Uma parte do jogo contra a Sérvia e o primeiro tempo contra a Coreia. E só. E aí chega o jogo contra a Croácia, aquele das quartas de final, que atormenta o futebol brasileiro faz tempo. Aquele que quem perde, volta para casa“, afirmou.
”O Brasil teoricamente era superior, mas joga um primeiro tempo horroroso. No segundo, melhorou. E até teve oportunidades de gol. Podia ter definido no tempo normal. Então era um jogo que não era para perder“, continuou o seu discurso sobre o Brasil.
Galvão pontua seu sentimento após o gol de Neymar e o empate sofrido faltando 4 minutos.
“Vem a prorrogação que pesa mais. O Brasil faz um lindo gol com Neymar. E aí só pode existir um pensamento: “acabou o jogo”. Se fecha, não dá espaço, faz a falta, fura a bola. Mas não. Tomar um gol de contra-ataque faltando quatro minutos para a classificação é inadmissível. Por que os homens de marcação do meio-campo estavam lá no ataque? Por que Casemiro não fez a falta em Modric? Por que todos correram para trás, deixando espaço livre para os croatas? Fazer falta, e até ser expulso, faz parte do jogo. Mas cadê a iniciativa?“, seguiu.
Galvão termina falando sobre a falta de liderança em campo e como foi crucial para a derrota; “E aí vem a explicação de tudo. Copa do Mundo é diferente. Não basta dizer: “temos um grupo habilidoso, unido, veteranos e meninos”. Faltou o mais importante: liderança, dentro e fora de campo. A vida segue, mas não era para ter perdido“.
Foto destaque: Reprodução/Instagram