Vítor Pereira está, mais uma vez, correndo risco no Flamengo. Amplamente criticado pelas suas decisões e o discurso adotado no fim da partida contra o Aucas, na estreia da Libertadores, o técnico se fechou mais uma vez para a equipe rubro negra. No seu comentário após a derrota de quarta-feira, o português desagradou a torcida ao falar que o “time fez um bom jogo”. Além disso, a tentativa de preservar o time para a final contra o Fluminense, pelo Campeonato Carioca, também foi ponto negativo para o treinador.
Antes mesmo da bola rolar em Quito, no Equador, existia a probabilidade de mudança em muitas peças do time carioca – algo que já havia sido anunciado pelo próprio técnico e não teria a ver com priorizar nenhuma das competições, mas sim com a necessidade de montar uma equipe forte e com ataque intenso. No final da partida, no entanto, VP mudou seu discurso e deixou claro que a estratégia escolhida foi, sim, pensando em vencer o Carioca.
Neste domingo (09), os dois times se enfrentam numa final clássica no Maracanã. O Flamengo entrará em campo com a vantagem de levar o título até se perder por um gol de diferença.
Vítor Pereira em treino no Ninho do Urubu. Foto/Reprodução: Flamengo
“Somos sempre obrigados a ganhar jogos. Fizemos sete horas de viagem para cá, vamos fazer sete horas de viagem para lá. Tivemos um jogo intenso e forte contra o Fluminense. Hoje voltamos a ter um jogo forte em condições difíceis. E agora temos uma final para jogar. Só há uma forma de garantir que a equipe seja competitiva: é ir gerindo e preparando toda a gente para jogar. A equipe deu uma boa resposta, o resultado não foi o que pretendíamos” afirmou VP na coletiva pós jogo em Quito.
Mesmo que o comando do Flamengo tenha dito que Vítor Pereira foi contratado para comandar o time por toda a temporada, a quantidade de más atuações preocupa os dirigentes do clube. Para sustentar a permanência do português, eles esperam que o time seja alavancado por um bom futebol, que seja suficiente para trazer títulos mais uma vez.
Foto destaque: Vítor Pereira em Quito. Reprodução: Getty Images.