A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tomou a decisão de realizar a partida entre Cruzeiro e Palmeiras, que ocorrerá na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, com portões fechados. Essa escolha foi motivada pela negativa aos pedidos que sugeriam que o confronto pudesse ser disputado com a presença exclusiva dos torcedores da Raposa no Estádio Mineirão.
Foto do Estádio em dia de Brasileirão (Foto: reprodução/Instagram/@mineirao)
Torcida única
No último dia 27 de outubro, um incidente alarmante ocorreu em que membros de uma torcida organizada do Palmeiras emboscaram e atacaram dois ônibus que transportavam torcedores organizados do Cruzeiro, resultando em uma situação de grande violência e tragédia. Durante esse ataque, um dos veículos foi completamente incendiado, culminando na morte de uma pessoa, além de deixar outras 12 feridas, algumas delas em estado grave, o que gerou uma onda de indignação e preocupação entre os fãs do futebol e a sociedade em geral.
Diante da gravidade dos acontecimentos e visando a segurança do público e dos demais torcedores, o Ministério Público de Minas Gerais, em conjunto com a Polícia Militar do estado e a diretoria do Cruzeiro, solicitaram que a partida prevista fosse realizada com torcida única, a fim de evitar novos conflitos e garantir um ambiente mais seguro para todos os presentes. Vale ressaltar que, em um confronto anterior, realizado no Allianz Parque, que contou com a presença dos torcedores da Raposa, houve a expectativa de que essa medida fosse benéfica.
CBF
Em uma nota publicada pela CBF, a CBF informa que decidiu que o jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, pela penúltima rodada do Brasileirão, será realizado sem público, após negar pedidos para permitir torcida única do Cruzeiro. A medida foi tomada em resposta a um ataque a torcedores do Cruzeiro por membros de uma torcida do Palmeiras, que resultou em morte e feridos.
O Ministério Público e a Polícia Militar de Minas Gerais pediram a realização do jogo com torcida única por questões de segurança. A CBF argumentou que a presença de ambas as torcidas era fundamental para a igualdade na competição, mas, devido à falta de revisão das recomendações de segurança, optou pela proibição de público no jogo.