Após a saída de Tite, foram testados Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior, sem muito sucesso, por enquanto. Ramon foi interino, Diniz teve uma campanha abaixo nas Eliminatórias e Dorival teve um início animador em amistosos contra Espanha e Inglaterra, mas seu desempenho na Copa América e nas Eliminatórias é bem questionável, o que traz à tona novamente, a necessidade de um treinador estrangeiro, que teoricamente seria mais preparado que os brasileiros.
Opções de treinador estrangeiro
Sendo realistas, a Seleção Brasileira não pode pensar em Pep Guardiola, Carlo Ancelotti, Jurgen Klopp, que são treinadores incríveis, porém no momento, não manifestam interesse em largar seus ‘super times’ para assumir uma seleção, por melhor e maior que ela seja, inclusive a CBF sofreu uma negativa de Ancelotti, que segundo o presidente Ednaldo Rodrigues, já era uma contratação acertada.
Um dos nomes mais comentados é José Mourinho, que atualmente não conseguiu classificar o Fenerbache para a Champions League, vindo de um trabalho mediano na Roma, sem um trabalho considerado excelente há algum tempo.
Outros portugueses como Jorge Jesus e Abel Ferreira são sempre comentados, mas nunca houve proposta oficial, apesar de serem bons nomes, que fazem seus times jogarem em diferentes contextos, porém tem estabilidade em seus clubes e dificilmente os deixariam para assumir a Seleção Brasileira.
Treinadores brasileiros
A falta de mercado europeu para os melhores treinadores brasileiros, principalmente quando comparado com outros países da América do Sul, evidencia a diferença de nível dos treinadores brasileiros para o resto do mundo. No futebol brasileiro, os técnicos estrangeiros têm ganhado cada vez mais espaço, de forma que essa diferença de qualidade fica cada vez mais explícita.
É claro que existem grandes treinadores brasileiros, como os três últimos efetivos (Tite, Fernando Diniz e Dorival Júnior), além de outros que fazem bons trabalhos no Brasil, mas desde a Copa do Mundo de 2022, não temos um trabalho constante na seleção, algo que diz mais sobre a organização, do que sobre os treinadores, que também não estão isentos do momento ruim da Seleção Brasileira.