Sem perder desde quando o esporte começou a fazer parte das modalidades competitivas paralímpicas em Atenas 2004, o futebol para deficientes visuais o Brasil nunca soube o que é perder. Durante 27 partidas já realizadas durante cinco edições, 21 são de vitórias e também houve 6 empates. Para este ano os duelos serão contra Turquia 1/09 – 9h30 (horário de Brasília), assim como a França 2/09 às 15h30 e China 3/09 às 13h30, todas as partidas acontecerão na Arena da Torre Eiffel. Para a disputa do bronze e a final, ocorrerá dia 07/09.
O goleiro Luan que também busca pelo tricampeonato paralímpico, ressalta a importância do treinador Fábio Vasconcelos no desempenho da equipe:
“Tenho certeza que essa estratégia foi a melhor. A gente adquiriu mais entrosamento, o Fábio pôde trabalhar mais algumas questões táticas, algumas jogadas. E isso refletiu no nível físico da nossa equipe. Hoje, os dados da fisiologia mostram que estamos um time mais forte, há mais resistência, mais velocidade. Então, acho que chegaremos muito bem nesse torneio lá em Paris e queremos traduzir todo esse empenho em uma medalha de ouro” – confirmou.
Ele também fala como foi importante o crescimento, pois estando em um nível alto, eles querem aumentar ainda mais esse nível.
Além dele o capitão, Ricardinho capitão do time está firme na conquista do título. Ele que já foi considerado o melhor do mundo três vezes (2006, 2014 e 2018), confia plenamente que todo esse tempo de treinamento e esforço serviram para as partes físicas e técnicas do elenco.
Jogadores escalados
O time que é composto por 10 jogadores, sendo eles oito atletas de linha e dois goleiros, estão compostos pelo capitão Ricardinho e também o tetracampeão Jefinho. Além destes, os goleiros Luan e Matheus, em quadra estarão, Tiago Paraná, Cássio, Jardiele Nonato, todos veteranos. Jonatan Felipe e Maicon Júnior serão os mais jovens a fazer parte da equipe.
O goleiro complementa dizendo que a diminuição do tempo prejudica o jogo, pois é necessário ir mais para dentro e finalizar mais rápido. O que anteriormente já havia prejudicado o time que perdeu a Copa América ficando em terceiro no Mundial.
Apesar disso, o otimismo segue nas quadras, pois foram meses de treinamento constantes em João Pessoa – PA. O sonho permanece o mesmo, levar a medalha de ouro e chegar mais preparado do que nunca.