Nesta quinta-feira (14), a Fifa confirmou que no dia 17 de maio será realizado o Congresso anual da entidade em Bangkok, na Tailândia, para anunciar o país que irá sediar a Copa do Mundo Feminina 2027. O Brasil, país que nunca teve a oportunidade de receber o Mundial feminino, concorre como candidato.
Deve ocorrer uma votação na qual 211 associações nacionais afiliadas à entidade irão escolher entre o Brasil e duas candidaturas conjuntas: Europa (Alemanha, Bélgica e Holanda) e América do Norte (Estados Unidos e México). Ao final da eleição, os votos de cada associação será revelado ao público.
Brasil tem chances de ser sede do evento em 2027
O país tropical tem a seu favor o fato de possuir estádios prontos que atendem as exigências da Fifa por já ter sido sede da Copa do Mundo masculina em 2014, além de nunca ter recebido o Mundial feminino no seu terrítorio. Os outros candidatos tiveram essa oportunidade em torneios anteriores.
O presidente da república Luiz Inácio da Silva deu suporte à intenção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de realizar a candidatura do Brasil para ser sede do próximo Mundial feminino.
“Será um evento extraordinário, motivador da construção de uma consciência política junto ao povo brasileiro para que entendam a participação da mulher efetivamente em todos os cantos em que puderem e quiserem participar, onde elas quiserem, do jeito que elas quiserem. Agora, você tem quase tudo pronto. Tem uma obra de infraestrutura urbana melhor do que a gente tinha em 2014. Tem estádios muito bons”, ele declarou.
Luiz Inácio Lula da Silva
Mundias passarão a ser anuais
A Fifa também divulgou que a partir de 2025, os Mundias sub-17 feminino e masculino que, antes eram jogados a cada dois anos, passarão a ser disputados de maneira anual. O orgão comunicou que as 5 primeiras edições do torneio masculino serão realizadas no Catar, enquanto as 5 primeiras edições do evento feminino serão sediados no Marrocos.
Matéria por Mariana Chagas (Lorena – R7)
