Na tarde dessa segunda feira(05), Gabriel Medina foi derrotado na semifinal do Surfe em Paris pelo australiano Jack Robinson, com um placar de 12.33 a 6.33. Isso significa que o Brasil não terá a chance de conquistar o bicampeonato olímpico no surfe masculino. Em Tóquio 2020, Ítalo Ferreira foi o grande campeão.
Medina nascido e criado em São Paulo, aos 30 anos, chegou com bons resultados para disputar a semifinal, mas enfrentou dificuldades devido a um mar de poucas ondas no Taiti, onde estão ocorrendo as competições de surfe nas Olimpíadas. Medina conseguiu surfar apenas uma onda.
O surfista no entanto tem a chance de conquistar a medalha de bronze para o Brasil. Medina irá competir contra o peruano Alonso Correa.
Chance da medalha de ouro para o Brasil
No entanto a surfista Tatiana Weston-Webb está na briga pela medalha de ouro. A surfista avançou para a semifinal e irá competir a medalha contra à americana Caroline Marks. Durante a bateria da disputa feminina, Brisa não percebeu que Tati estava remando em direção à onda. Assim que se deu conta de que estava interferindo, tentou se afastar. A brasileira se manifestou abrindo os braços, mas não conseguiu aproveitar a prioridade na manobra.
Carreira de Medina
Gabriel começou a surfar muito jovem, incentivado por sua família, especialmente por seu pai, que também é surfista. Iniciando sua trajetória no surfe ainda jovem, ele rapidamente se destacou nas competições amadoras, conquistando o Campeonato Mundial de Surf Amador em 2010.
Em 2014, Medina fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a ganhar o título do World Surf League Championship Tour (WSL). Desde então, tem demonstrado um desempenho consistente, vencendo diversas etapas do circuito e se tornando destaque no surfe profissional.
Participou também dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, marcando a estreia do surfe nas Olimpíadas.