Nesta sexta-feira (31), morreu o Amaral, ex-zagueiro da seleção brasileira e ídolo do Guarani, aos 69 anos, em São Paulo. O jogador também era chamado de Feijão, o defensor faleceu vítima de um câncer.
O velório e o sepultamento do ex-jogador acontecerá no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, em São Paulo, a partir das 10h30 deste domingo (2).
Carreira
Amaral foi revelado pelo clube de Campinas, cidade onde nasceu, com 15 anos de idade. Ao longo de sua carreira, o ex-zagueiro acumulou passagens por Corinthians (campeão paulista no ano de 1979), Santos, América (MEX), Leones Negros (MEX), Blumenau e Caldense.
Ele era um zagueiro firme e de técnica invejável, Amaral com 21 anos já era um dos melhores do país. Era tão diferenciado que logo chamou atenção e foi convocado para a seleção brasileira em 1976, e foi titular na Copa do Mundo de 1978, com apenas 23 anos.
Com a camisa da seleção brasileira, Amaral jogou 40 partidas entre amistosos, Copa América, Eliminatórias da Copa do Mundo e a Copa do Mundo de 1978. Ainda com a seleção brasileira, se destacou ao salvar um gol da Espanha em cima da linha no Mundial de 1978.
Este episódio ajudou na manutenção do empate por 0 a 0 e foi muito importante no avanço à fase final daquela Copa, a seleção de Claudio Coutinho acabou com o terceiro lugar, atrás apenas da Argentina e da Holanda.
Depois da Copa do Mundo, chamou a atenção do Corinthians e foi contratado em janeiro de 1979. Pelo clube alvinegro foram 133 jogos, onde conquistou o Campeonato Paulista, o ex-zagueiro, acumulou 65 vitórias, 40 empates e 28 derrotas, com um gol marcado.
Em 1981 foi para o Santos, antes de ir para o futebol mexicano, onde foi bastante respeitado e idolatrado pelas torcidas de América e Universidad Guadalajara.
Aposentadoria
A carreira de Amaral terminou no ano de 1986, quando ele tinha 31 anos, devido a problemas no joelho.
Com o final da carreira, Amaral tinha fixado residência em São Paulo e chegou a ter uma escolinha de futebol na capital paulista e agenciando jovens talentos.