Red Bull considera a fabricação de seu próprio motor para 2026 como grande desafio na Fórmula 1

A equipe fabricará o motor em colaboração com a Ford

Ana Carolina Piragibe Por Ana Carolina Piragibe
3 min de leitura
Foto destaque: Max Verstappen, líder da temporada de F1,2024 (Reprodução/AFP/Foto: Andrej Isakovic)

A Red Bull já está se preparando para iniciar uma nova era na Fórmula 1 a partir de 2026, marcada pela implementação de um novo regulamento de motores que promete transformar a categoria. Em um movimento estratégico, a equipe estabeleceu uma parceria com a Ford para a fabricação de suas próprias unidades de potência.

Desde sua entrada na Fórmula 1 em 2005, a equipe sempre atuou como um time que utilizava motores de terceiros, mas agora, ao dominar a produção de seus próprios motores, ela se depara com o maior desafio de sua história no esporte.


Motorista de Fórmula 1 (Foto: reprodução/Instagram/@lucasmoraes23)

Entrevista dirigente

“É, de longe, o nosso maior desafio. Criamos uma empresa do zero, recrutamos agressivamente 600 pessoas para ela, construímos uma fábrica, implementamos o processo e reunimos um grupo de pessoas para trabalhar em uma cultura da Red Bull que tem sido muito bem-sucedida na produção do chassi” disse o dirigente.

Horner também acrescentou que é claro que muitos integrantes da equipe vieram de outras organizações, concorrentes e fornecedores da Fórmula 1. Ele destacou que a tarefa de contratar 600 profissionais e implementar todos os processos essenciais para fornecer motores a duas equipes em 2026 é um empreendimento colossal. Além disso, a equipe conta com a vantagem de ter a Ford como um grande parceiro, e esse relacionamento tem se mostrado muito promissor. No entanto, é inevitável.

Motores

Embora já tenha adotado a nomenclatura “Red Bull Powertrains” para os motores atuais utilizados na Fórmula 1, é importante notar que esses propulsores ainda são derivados do pacote aerodinâmico desenvolvido em colaboração com a Honda. Este cenário permanecerá inalterado até o final de 2025, devido ao congelamento dos motores estabelecido pela categoria.

A fabricante japonesa se retirou oficialmente da competição após o término da temporada de 2021, mas já anunciou seu retorno programado para 2026, desta vez em parceria com a Aston Martin. A nova geração de motores que será introduzida em 2026 apresentará uma significativa ampliação da parte elétrica das unidades de potência, além de serem projetados para operar com combustível 100% sustentável, refletindo um comprometimento crescente com a sustentabilidade e a inovação tecnológica no automobilismo.

Sair da versão mobile