Nesta segunda-feira (05), a Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Comissão Europeia anunciaram a criação do passaporte digital de saúde. O projeto pretende ajudar e facilitar a mobilidade global e proteger os cidadãos ao redor no mundo contra ameaças à saúde.
O sistema vai entrar em vigor na União Europeia (UE) neste mês. O desenvolvimento das atividades da Rede Global de Certificação de Saúde Digital da OMS (GDHCN) vai ser iniciado com a certificação digital de vacinação da COVID-19.
“O certificado da UE não foi apenas uma ferramenta importante na nossa luta contra a pandemia, mas também facilitou as viagens e o turismo internacionais. Estou satisfeito com o fato de que a OMS se baseará nos princípios de preservação da privacidade e na tecnologia de ponta do certificado da UE para criar uma ferramenta global contra futuras pandemias”, declarou Thierry Breton, Comissário do Mercado Interno da União Europeia.
A Comissária da Saúde e Segurança Alimentar da UE, Stella Kyriakides, comentou que a parceria é um passo importante para um plano de ação digital da Estratégia Global de Saúde da UE e a ação vai contribuir com padrões de saúde digital e a cooperação global, além de proporcionar uma saúde melhor para todos.
Monumento com bandeiras da União Europeia. (Reprodução/Pexels)
A parceria vai ajudar a desenvolver o sistema técnico da OMS para ter uma passaporte digital de saúde que tenha informações sobre outros imunizantes, além da vacina da Covid-19, e também conteúdo para auxiliar na prevenção de doenças. Os valores e princípios do projeto são transparência e abertura, inclusão, responsabilidade, proteção de dados e privacidade, segurança, escalabilidade global e equidade.
A OMS criará um sistema que valida as assinaturas digitais do passaporte para impedir fraudes, porém a segurança dos dados pessoais será responsabilidade do governo de cada país. A Comissão Europeia e a OMS querem que a ação tenha aceitação e participação global.
Foto Destaque: Passaporte com ficha de Covid-19. Reprodução/Pexels