Retorno do corta-vento: peça dos anos 80 é destaque para 2026
Das passarelas ao streetwear, o corta-vento ressurge com versões diferenciadas e promete ser um dos destaques de estilo no ano de 2026
O item que se tornou símbolo esportivo e marcou presença entre a década de 1980, o corta-vento, surge como uma das apostas mais fortes para o ano de 2026. O retorno da peça ao público é marcado por diversas coleções já divulgadas e contará com reinvenções e diferentes leituras apresentadas para se encaixar no guarda-roupa contemporâneo.
Promessas de retorno
A maison de grife italiana Saint Laurent, junto com Anthony Vaccarello, apresentou a coleção masculina para o verão de 2026, que acontece em junho e garante grandes expectativas do público que já conhece a marca. O diretor criativo apresentou diversas versões diferentes do casaco corta-vento, tanto com material de nylon, com transparência e, claro, muita sofisticação na produção das peças mantendo a identidade visual da maison. A coleção Resort 2026 da Saint Laurent recentemente trouxe, junto com celebridades como Hailey Bieber e Zoë Kravitz, o início dessa tendência, onde as famosas usaram peças semelhantes durante um desfile feminino apresentado a algumas semanas.
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Modelo para ensaio Saint Laurent (Vídeo: reprodução/Instagram/@ysl)
Tendência entre grifes
Outras marcas seguiram também a volta do corta-vento para o mercado, porém com outras propostas. A Dior, junto com Jonathan Anderson, apresentou uma proposta que vai do casual ao esportivo, um equilíbrio entre elegância e a funcionalidade característica da peça. Já Versace, Ralph Lauren e Alaïa também trouxeram propostas consideradas mais modernas nas peças para as suas coleções em 2026.
Um denominador comum entre as marcas envolve o styling, mesmo tendo ideias e personalidades diferentes. A peça esportiva pode aparecer combinada a tecidos nobres como seda e renda, e também com peças de alfaiataria, criando contrastes interessantes para o que cada marca deseja apresentar.
A tendência resgatada dos anos 80 promete aquecer e movimentar o ano de 2026 e equilibrar ainda mais o que envolve o clássico esportivo, mostrando que as peças podem, sim, se tornar protagonista em combinações sofisticadas e elegantes provando que a moda pode e deve viver de reinvenções.
