O mercado de ações europeu fechou o dia em seu melhor desempenho em dois meses, nesta sexta-feira (02). Os resultados dos papéis agradaram os investidores após a redução da taxa de inflação na zona do Euro, aprovação de uma nova proposta no teto da dívida pública dos Estados Unidos e a pausa no aumento da taxa de juros norte-americana, neste mês, feita pelo Federal Reserve – FED após uma série de eventos no setor financeiro.
Com alta de 1,51%, o índice Pan-Europeu (Stoxx 600) fechou com 462,15 pontos, impulsionado por empresas do setor de mineração e imobiliárias. O índice é composto por 600 componentes, entre pequenas e grandes empresas de vários setores, localizadas nos principais países europeus.
Congresso dos Estados Unidos. Reprodução: Bloomberg Creative Photos/Getty Images
A economia globalizada, explica a influência dos resultados econômicos e as políticas monetárias dos Estados Unidos nos mercados de outros países. Os dados da geração de empregos no país mais rico do mundo, registraram melhora no mês de maio. Mas o mercado de trabalho norte-americano ainda segue fragilizado sem muito otimismo para o futuro. Já com a questão da dívida pública, um acordo entre democratas e republicanos possibilitou a aprovação, com amplo apoio dos parlamentares, da suspensão da do teto de gastos do governo federal americano até o dia 1 de janeiro de 2025. O fim da medida acontece dois meses depois das eleições gerais, previstas para novembro de 2024.
O placar foi de 314 votos a favor contra 117 na Câmara dos Deputados e 63 a 36 no Senado. Caso a medida não fosse aprovada, o Departamento do Tesouro poderia não conseguir honrar todos os pagamentos a partir do dia 05 de junho, configurando um dos maiores calotes da história da economia mundial. Os efeitos poderiam gerar desconfiança geral nos sistemas monetários e governos, além de causar grande impacto na economia global. O Presidente Joe Biden agradeceu a aprovação e disse que o consenso entre os dois partidos foi uma grande vitória para economia dos Estados Unidos.
Foto destaque: Banco Central Europeu. Reprodução: Raimund Linke/Getty Images