As nuvens que estão em cima da economia brasileira e impedem seu crescimento estimula previsões tenebrosas para 2021 e 2022

Pablo Alves Por Pablo Alves
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Diferentemente do otimismo inebriante de Paulo Guedes, Ministro da Economia, que dias atrás disse ter fé na melhora do mercado brasileiro. Especialistas afirmam que o Brasil vai pagar uma conta alta por causa da crise.

Os analistas, pela trigésima semana seguida, elevaram as estimativas de alta da inflação de 2021, dessa vez ela ultrapassou os 9%. E o futuro parece cada vez mais caótico. A desconfiança do mundo quanto a política ambiental praticada pelo Brasil cada vez mais se espalha pela economia nacional e é motivada igualmente pela forma como os gestores conduzem sua administração econômica.


A queda da economia brasileira contrasta com a alta da inflação. Foto (Reprodução/ CNNBRASIL).


A fragilidade do ambiente politico causado pelas incertezas trás inseguranças deixando as projeções e expectações que medem as perfomances na taxa de juros, cambio, inflação nada otimistas quanto ao crescimento econômico. Com a economia deteriorada os pontos mais afetados num primeiro plano são os empregos e consequentemente a renda dos brasileiros, que parece ficar cada vez mais curta. Todas essas analises foram divulgadas através do relatório Focus hoje (8/11) que foi emitido pelo B.C. (Banco Central). Mais de 100 instituições financeiras foram pesquisadas.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) recalibrou a viabilidade do mercado para o ano corrente e ela teve alta de 9,17% para 9,33%. A meta da inflação é de 3,75% mas, se estiver entre 2,25% e 5,25% será considerada batida.

Em 2022 a inflação estimada sobe e 4,55% e vai até 4,63%. Para o próximo ano o governo centraliza uma inflação de 3,50%. A variação entre 2% e 5% é é considerada boa. Não bastasse a alta da inflação, o crescimento do Brasil medido pelo produto interno bruto (PIB) teve uma baixa na  expectativa e caiu de 4,94% chegando a bater 4,93%. 2022 já não começa bem em 2021. As previsão para o próximo ano é de redução nas estimativas de alta do PIB, dessa vez bem mais sentida, de 1,20% ela passou para 1%.


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A Selic conseguiu se manter em 9,25% ao ano. No ano que vem essa tranquilidade vai desaparecer com as previsões sombrias de uma possível alta que faria ela subir de 10,25% para 11%. Por acaso essa turbulência que abalou o mercado teve inicio após o ministro Guedes propor uma flexibilização do teto de gastos (instrumento que limita o aumento da maior parte das despesas à inflação anterior). Nas suas alegações ele diz que essas mudanças são motivadas pelo objetivo de ampliar o agasalho social.

Especialistas discordam e dizem ser viável fazer o incremento do programa sem ultrapassar as despesas limitadas no teto. Eles ainda afirmam que um dos fins destinados para esses recursos extras seriam as emendas parlamentares.

Foto destaque (Reprodução/CONEXÃOUFRJ)

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