Banco Central emite primeiras unidades de reais digitais

Rodrigo Silva Por Rodrigo Silva
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Já circulando em plena operação em alguns países como China, Bahamas e Nigéria.  A moeda digital tem a proposta de facilitar as transações financeiras e diminuir a circulação de espécie dentro da economia de um país. Nesta quinta-feira (20) foi emitida as primeiras unidades do Real digital no Brasil, segundo informações da Folha de São Paulo.

A contribuição da nova circulação desta moeda o BC (Banco Central ou Bacen) criou o Laboratório de Inovações Financeiras Tecnológicas (LIFT). Anteriormente esse ambiente foi criado para facilitação de transações financeiras, e foi um dos responsáveis pela implementação do PIX em novembro de 2020.  


 

Real Digital tem lançamento previsto para 2023 (Priscila Zambotto/Getty Images)


Como um adiantamento BC disponibilizou o formulário de diretrizes necessário para etapa inicial do desenvolvimento do real digital. Esse contrato foi enviado para 47 empresas bancárias e de tecnologias, mas apenas 9 delas aceitaram os termos. Foram elas:

  • Aave (AAVE), 
  • Santander Brasil (SANB11), 
  • Febraban, 
  • Giesecke + Devrient, 
  • Itaú Unibanco (ITUB4), 
  • Mercado Bitcoin, 
  • Tecban, 
  • Vert, 
  • Visa do Brasil (VISA34).

Apesar de ser considerado uma criptomoeda, o real digital tem funcionalidades diferentes do Bitcoin ou Ethereum, já que esses possuem ativos e precisam ser minerados para sua coleta. O real digital terá similaridade com as stablecoins que são ativos rastreáveis e funcionam como dinheiro em espécie.

A armazenamento deste ativo será realizado através de Wallets, carteiras digitais que podem ser acessadas com o celular. Ainda surgem algumas dúvidas referente aos riscos e segurança desta nova ferramenta. Além de temores das agências bancárias tradicionais.

O diretor de inovações da ABBC (Associação Brasileira de Bancos Comerciais) Euricion Soares Pinho afirma que: “Quando as transações financeiras migram de um ambiente bancário regulado para o blockchain, a primeira preocupação é a segurança. Como evitar fraudes e lavagem de dinheiro, por exemplo.”

De acordo com o BC uma das funcionalidades do Real digital é a criação de aplicações que podem contribuir para o monitoramento de fluxos financeiros com informações detalhadas, ajudando o combate a lavagem de dinheiro e preservando a LGPD (Lei Geral de proteção aos Dados).

Com essa nova disponibilização no mercado financeiro no Brasil já está avançado em comparação a alguns países da Europa, os Estados Unidos por exemplo, apesar de ser uma das maiores potenciais mundiais ainda está em fase inicial de estudo para disponibilização do dólar digital.  E o banco central Europeu está realizando monitoramentos e desenrolamento do euro digital.

Foto Destaque: Real digital tem previsão para circular a partir de 2023 Reprodução/Divulgação

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