O Brasil, atualmente, está no mercado de cripto investidores, entre os cinco maiores do mundo. São mais de 10 milhões de brasileiros, algo que gira por volta de 5% da população, o que deixa o país atrás apenas da Índia, EUA, Rússia e Nigéria.
Embora a grande maior parte dos investidores olhe com alguma desconfiança ou até mesmo desconheça os criptoativos, o mercado vem crescendo exponencialmente. Crescimento é a tal ponto que vem superando com folga o mercado de ações no Brasil, que tem por volta de 4 milhões de investidores na B3.
O Brasil, em termos financeiros, representa ainda uma participação, de cerca de 2% do mercado mundial, que foi de R$ 5,4 trilhões em 2021, de acordo com a Coinmarketcap, principal monitor global.
Mercado Livre entra como sócia do grupo T2M e deve acelerar o desenvolvimento do mercado (Foto:reprodução/Canaltech)
Aqui a captação, segundo o site CoinTrade Monitor, foi de R$ 103,5 bilhões, em uma evolução de 400% diante do ano anterior. E muitos sinais apontam que deverá continuar acelerando mais o crescimento este ano.
O que se torna o primeiro sinal é a adesão dos investidores institucionais, que ganhou uma alavancada com o lançamento em abril do ano passado da primeira ETF de cripto na B3. ETF é a sigla em inglês de “Exchange Traded Funds”, que são fundos de índices com negociações de cotas na bolsa.
“Acreditamos que a convergência dos mercados tradicionais com o de criptomoedas é a principal tendência no Brasil e no mundo”, afirma o CEO da Digitra.com, Rodrigo Batista, destacando que recentemente a própria B3 deu sinais de que vai entrar nesse mercado.
“Outro sinal de franca expansão é a capacidade de inovação e criação de soluções e serviços no ecossistema de cripto para atrair novos investidores, tanto para adquirir criptomoedas como ativos tokenizados”. Acrescentou.
Foto destaque: O mercado de criptomoedas cresce cada vez mais no Brasil (reprodução/Infomoney)