Conheça as melhores estratégias de investimento seguro para se proteger na turbulência global

Marcos Alexander de Araújo Por Marcos Alexander de Araújo
4 min de leitura

Em tempos difíceis para o mercado global que está tomado de turbulências é preciso ficar atento principalmente ao portfólio de investimentos. Popularmente chamados ativos descorrelacionados, um nome complicado mas de conceitos simples.

São determinados investimentos que mesmo em alta ou baixa movimentação não sofrem tanta influência do mercado financeiro ou oscilações políticas.

Um grande exemplo a ser visto é a política e economia, dois setores que podem sofrer ações governamentais como uma gestão sem responsabilidade fiscal.

“O investidor não tem nenhum controle sobre o resultado das eleições e nem como será a gestão pública pelos próximos anos. Contudo, a boa notícia é que a escolha dos ativos para a sua carteira de investimentos está totalmente em suas mãos”, afirma Fabrício Gonçalvez, CEO da Box Asset Management.

As orientações do gestor é sempre focar naquilo que se tem conhecimento e controle, dessa maneira vai ser possível diversificar os investimentos sem cair em armadilhas ao longo do tempo, assim favorecendo uma boa rentabilidade as aplicações.

“A diversificação é o único ‘almoço grátis’ no universo do mercado financeiro. É o instrumento mais adequado para aumentar a expectativa de retorno total, mas sem elevar, necessariamente, o risco”, diz Gonçalvez.

No mercado financeiro brasileiro não há muitas opções, porém existem aquelas menos tradicionais que a longo prazo apresentam uma rentabilidade mais atrativa.


É necessário muito conhecimento e cuidado para fazer um investimento financeiro de sucesso

Foto:(Reprodução/gettyimagens)


STARTAPS

Uma opção pra fugir da instabilidade provocada pela política em tempos eleitorais. Segundo Alcides Jarreta, cofundador da Efund, plataforma especializada em investimentos em startups, os resultados dessas empresas sofrem zero influência de qualquer política governamental ou de qualquer decisão do Banco Central (BC) sobre a taxa Selic.

Uma comparação simples feita por Jarreta foi usar como exemplo de um comerciante que pretende vender seu estabelecimento, ele vai fazer seu preço, porém isso não tem nada a ver com política e sim os seus valores, fundamento e potencial de crescimento e o retorno que espera os investidores.

Ativos alternativos

Apresentam uma ótima opção pra quem quer um investimento mais seguro possível, dois deles não possuem relação direta, são royalties musicais e obras de arte.

“Royaltie musical depende da execução da obra nos streamings, rádios, shows e em outras mídias. Quanto mais tocada, mais pode render. Obra de arte é um segmento totalmente independente, voltado à classe alta e cuja valorização independe até mesmo das condições econômicas de um país. Se não houver compradores de obras por aqui, basta negociar no exterior”, diz Arthur Farache, CEO da Hurst Capital, especializada nesses ativo

ETFs – (Exchange Traded Funds)

De acordo com Gonzales da box capital o melhor a ser feito é diversificar, a alocação em diferentes perfis é a maneira mais inteligente de proteger seu patrimônio.

Ele indica ainda buscar oportunidades no mercado internacional mesmo que indiretamente, pois está cada vez mais acessível ao investidor de varejo, havendo possibilidade de investir nas melhores companhias do mundo.

O ETFs é possível ser adquirido em cotas de exposição na bolsa de valores de outros paíes e tem o objetivo de criar um contraste com as carteiras comuns.

 

Foto destaque: Resultado de um investimento bem sucedido Foto: (Reprodução/stockadobe)

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