A deflação segue no radar: após fechar em queda na véspera, índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 opera em uma alta leve. Por volta do meio dia, horário de Brasília, o índice subia 0,11%, aos 2.985 pontos.
Segundo o analista da BRZ Investimentos, Ronaldo Candiev, o índice de fundos imobiliários (Ifix) tem operado de lado, principalmente se levarmos em conta o atual cenário econômico doméstico, ainda mais considerando a deflação: em setembro, a inflação registrou queda pelo terceiro mês seguido.
Segundo Ronaldo, as mudanças são naturais, considerando ainda a curva de juros dos últimos tempos: “Essas oscilações de curto prazo são naturais. Acho que parte dessa lateralização [do Ifix] recente deve-se a esse cenário porque, no ano, o índice sobe 6,45%, enquanto o Ibovespa avança 9,47%. Além disso, a curva de juros futuros caiu muito nos últimos meses”.
O analista ainda conclui que o momento tem afetado apenas os rendimentos de fundos de papel no curto prazo. “Entretanto, os fundamentos de longo prazo ainda são muito bons”, diz.
Apresar de queda momentânea, os fundos imobiliários não deverão ser afetados a lomgo prazo. (Foto: Reprodução/Freepik)
No mesmo horário que índice subia, ao meio-dia, os também fundos imobiliários BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) e BlueMacaw Renda (BLMR11) também ganharam destaque, com alta de 1,31% para o BTG Pactual Terras Agrícolas, e queda de 1,37%, para o BlueMacaw Renda (BLMR11).
O momento, como o analista Ronaldo Candiev afirmou, se deve ao atual cenário econômico doméstico atualmente vivido em nosso país, além da deflação, que deve se manter. Com isso, a longo prazo, tal movimento não tende a afetar os respectivos fundos imobiliários. No entanto, devemos esperar os próximos capítulos.
Foto destaque: Deflação afeta fundos imobiliários e Ifix da B3 opera em uma alta leve, ganhando destaque na bola. Foto: Reprodução/ Freepik