O governo dos Estados Unidos planeja enviar U$ 500 milhões de dólares em assistência militar à Ilha de Taiwan. Segundo informações ditas à Reuters por uma fonte envolvida no projeto, a ajuda será baseada na mesma prerrogativa, conhecida como autoridade de emergência, que foi utilizada mais de 35 vezes para socorrer a Ucrânia, desde que foi invadida pela Rússia em fevereiro do ano passado. O saque permite que o presidente dos Estados Unidos possa prestar serviços e enviar artigos dos estoques do exército sem passar pelo congresso.
O orçamento de 2023, aprovado pelo congresso norte americano, prevê ainda até U$ 1 bilhão de dólares, sendo os U$ 500 milhões a primeira parte, em repasses de armas e demais artigos militares que poderão ser utilizados pela ilha asiática para a defesa de seu território em caso de uma possível invasão por parte da China. Os chineses, nos últimos tempos, têm aumentado as pressões sobre Taiwan, contestando a sua autonomia como país independente desde que a ilha começou a aumentar a sua relação com o ocidente. O Estado Chinês nunca reconheceu, de fato, a Taiwan como país, e sim como parte de seu território, classificando como uma província rebelde.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>Our delegation had the distinct privilege of meeting with the President of Taiwan <a href=”https://twitter.com/iingwen?ref_src=twsrc%5Etfw”>@Iingwen</a> today.<br><br>We discussed how America & Taiwan can deepen our economic ties, further strengthen our security partnership & defend our shared democratic values. <a href=”https://t.co/VL509UYK4x”>pic.twitter.com/VL509UYK4x</a></p>— Nancy Pelosi (@SpeakerPelosi) <a href=”https://twitter.com/SpeakerPelosi/status/1554757908730101762?ref_src=twsrc%5Etfw”>August 3, 2022</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
Nancy Pelosi em Taiwan no ano passado (Reprodução/Twitter/SpeakerPelosi)
Desde da visita de Nancy Pelosi à Taiwan, então presidente da câmara em Washington, no ano passado, a República Chinesa, realizou uma série de exercícios militares ao redor da ilha. Na época, a visita foi considerada como uma provocação por parte de Pequim. Hua Chunying, porta voz do governo chinês, anunciou que a visita violava a soberania chinesa no território, prejudicando “severamente a paz e a estabilidade” na região de Taiwan.
O governo norte americano, que hoje pretende auxiliar o arquipélago contra a China, já chegou a reconhecer a ilha como território chinês em 1979, apoiando na época a política do gigante asiático de: “Uma só China”.
Foto destaque: Bandeiras dos EUA e de Taiwan. Reprodução/iStok