Inaugurada em fevereiro de 2020 como uma plataforma que dá a liberdade para os jogadores criassem, vendessem e comprassem usando a criptomoeda Mana, a Decentraland protagonizou no mês de março um desfile virtual que juntou mais de 30 marcas de luxo. O evento reuniu grifes como: Tommy Hilfiger, Paco Rabanne e Forever 21, entre outras que fizeram parte do Fashion Week, que dói vendido em novembro do ano passado por um valor equivalente a US$ 2,5 milhões para a Metaverse Group, uma imobiliária especializada em terrenos virtuais.
Giovanna Graziosi Casimiro, a brasileira produtora e responsável pelo desfile falou com a Forbes sobre os bastidores do projeto e as oportunidades em torno dele, bem como a intersecção Web3 e metaverso. A Decentraland vem estreitando relacionamento com marcas brasileiras, como o Outback, que fez o patrocínio da designer brasileira Rita Eu na Decentraland e a Housi, plataforma com o foco em moradia.
A Fashion Week também serviu para a Louis Vuitton divulgar seus dois novos NFTs do seu jogo “Louis: The Game”. (Reprodução/Forbes)
“Existe uma oportunidade para marcas expandirem sua identidade para além dos limites do espaço físico. Também, pela primeira vez, consumidores são capazes de construir coisas juntamente com marcas transformando o processo criativo em algo verdadeiramente interativo“, comentou Giovanna sobre as possibilidades existentes no metaverso.
Em seu depoimento, Giovanna também comentou um pouco mais sobre o que seria a plataforma Decentraland. “A Decentraland é um mundo virtual no blockchain descentralizado e governado por seus usuários. Logo, é uma plataforma que permite a construção e acesso em tempo real de um mundo tridimensional na web e também para desktop, que funciona como um espaço de construção de comunidades, socialização, narrativas e games.“. Ela conclui que considera Decentraland como uma experimentação social que pode ser o futuro das redes sociais.
Foto em destaque: Giovanna Graziosi Casimiro. (Reprodução/Instagram)