A queda da influência na sociedade quando se comparam com profissionais melhores remunerados é um dos motivos que tem levado vários homens estadunidenses a sairem do mercado de trabalho, segundo atual pesquisa que analisou uma indagação que perturbou os especialistas em economia por dezenas de anos.
A noção dos homens quanto ao prestígio no mercado de trabalho está atrelada diretamente ao salário que recebem no confronto entre os colegas de profissão e faixa etária próxima, conforme estudo da economista do Federal Reserve Bank de Boston, Pinghui Wu.
À medida que suas remunerações ficam suplantadas pelos vencimentos de seus pares com maior graduação na educação, esses operários sem grau acadêmico tem maior inclinação para abandonar sistema de trabalho, apontou a economista.
Os caucasianos no início da idade adulta, especialmente, são os que tem mais vontade de sair de seus segmentos de trabalho a partir do momento que não conseguem os vencimentos que almejam, contou Wu.
Todas as revelações se agregam as inúmeras análises que buscam dirimir o motivo que leva um entre nove homens na idade produtiva, de 25 a 54 anos, se ausentarem do mercado de trabalho atualmente, no comparado de um para 50 no meio dos anos 50. A pesquisa da economista responsabiliza a diferença dos salários nos Estados Unidos nos últimos anos.
Mercado americano de trabalho perde trabalhadores por uma série de fatores, um deles é a comparação dos salários. (Foto: Reprodução/AmericanProject).
“Se a crescente diferença salarial entre os que ganham mais e menos afeta direta ou indiretamente a oferta de trabalho agregada dos homens, a desigualdade salarial pode ter tido implicações mais amplas para a economia do que se acreditava anteriormente”, afirmou Wu.
Demais estudiosos ressaltaram outras causas possíveis, entre elas a decadência dos empregos na indústria, normalmente feito por homens, aumento da receita da família ocorrida quando as mulheres ocuparam mais espaço no mercado de trabalho, mais auxílios do governo e adicção à entorpecentes, incluindo álcool.
Sem animo para o trabalho, somada a diminuição da condição social para aqueles que observaram seus honorários defasarem durante os anos é um fator, enfatiza Wu.
Os vencimentos da semana declinaram 17% os homens da américa que não possuem nível universitário nas 4 décadas finais, do outro lado, seu amigos estudados conquistaram um aumento de 20%, salientou Wu.
O sexo feminino ja ultrapassou o sexo masculino nesses anos, sem comparar grau de escolaridade, a subida foi de 32%.
É bom lembrar que elas começaram muito abaixo dos homens. Mas na verdade o que mais incomoda os homens quando esse é o assunto, é a comparação com outros do mesmo sexo, não com as mulheres.
Foto destaque: Reprodução/GettyImages