Influenciadores utilizam a Creator Economy para faturarem na internet

Mariene Ramos Por Mariene Ramos
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Com apenas 25 anos de idade o influenciador e em empresário Lucas Rangel já fatura R$ 35 milhões com suas fontes diversificadas de rendas, que vão além do mundo digital, como investir em imóveis imobiliário e na bolsa de valores. A estratégia utilizada por Rangel está alinhada com uma nova modalidade de negócios digitais conhecida como Creator Economy, ou economia de criadores.

O Creator Economy trata-se de uma nova classe de negócios desenhada por mais de 50 milhões de criadores de conteúdo independentes que vão desde curadores e construtores de comunidades até influenciadores de mídia social.

Para quem ainda não conhece essa nova tendência, ela é baseada em alguns pontos como, os criadores têm a liberdade de transferir seus principais fãs para seus sites, aplicativos e ferramentas de monetização; os criadores tornam-se fundadores e constroem sua equipe e à medida que os fãs buscam se conectar com a personalidades individuais, os criadores ganham poder no ecossistema de mídia.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>Short-form content monetization spells huge growth potential for the creator economy and the platforms that give creators a home. <a href=”https://t.co/oEb3UqQXZC”>https://t.co/oEb3UqQXZC</a></p>&mdash; Entrepreneur (@Entrepreneur) <a href=”https://twitter.com/Entrepreneur/status/1641818419954696194?ref_src=twsrc%5Etfw”>March 31, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Creator Economy é a nova estratégia usada pelos influenciadores. (Foto: Reprodução/Twitter)


Rangel já está o mundo da internet há dez anos e só no Instagram o influenciador possui cerca de 20 milhões de seguidores, mas ele não parou por aí. Para aumentar sua renda, ele aposta na diversificação de suas fontes de renda. “Nos últimos anos, conseguimos diversificar nossa atuação, e até produzimos filmes para a Netflix, reality shows e documentários para o YouTube. Além disso, temos diversos parceiros internacionais que fazem campanhas com nossos agenciados, nos dando oportunidade de expandir além do Brasil”, comemora Rangel.

O influenciador conta que sempre gostou da publicidade, mas não achava que trabalharia no ramo digital. “A publicidade sempre me atraiu, mas nunca acreditei que trabalharia com isso (…) abri minha primeira empresa em apenas dois anos na internet, com ajuda do meu pai. A ideia inicial era gerir minha carreira online, mas logo o projeto começou a atrair amigos e outras personalidades da internet que sentiam falta de um serviço como esse”, disse o influenciador.

E quando se trata de educação financeira, Rangel dá uma aula e compartilha o que aprendeu com seu pai desde cedo. “Eu aprendi com o meu pai desde muito novo que dinheiro não aceita desaforo. Assim, sempre tive o cuidado de entender que não existe mina de dinheiro e que precisamos estar sempre de olho em investir em coisas reais e palpáveis (…) fatalidades acontecem e nós não sabemos qual será o dia de amanhã, então não dá para esperar que o que eu faço vai durar para sempre, principalmente falando de internet”, explica Rangel.

A especialista de marketing da close Fans, Mariana Vasconcellos, afirma que a preocupação de Rangel está correta, não é recomendável depender somente das redes para faturar, é preciso diversificar para garantir uma segurança financeira. “Com mais de 4 bilhões de pessoas usando as redes sociais, é de se esperar que as atenções fiquem divididas. Com isso, o alcance de influenciadores que viviam somente da internet, também cai (…) esse movimento de empreender independe do tamanho que o influenciador possui e tem mais a ver com o quanto ele pode ser bom em vender, em comunicar e conhecer o mercado no qual pretende entrar”, afirma Mariana.

Para o CEO da Lastlink, Michel Ank, essa nova tendência é uma boa alternativa para os influenciadores. “Hoje em dia, as marcas estão mais preocupadas em avaliar o valor de retorno real que um influenciador pode proporcionar. Sendo assim, os influenciadores que se destacam na Creator Economy são aqueles que possuem um nicho específico, produzem conteúdo de alta qualidade, têm um público altamente engajado e oferecem um valor autêntico e significativo para suas marcas parceiras”, explica o CEO.

Para Michael, essa nova tendencia veio para ficar. “Essa estratégia permite que os influenciadores ampliem sua presença no mercado e aumentem suas fontes de renda. Além disso, ao lançar sua própria marca, o influenciador pode ter mais controle sobre a qualidade dos produtos, a mensagem da marca e a experiência do cliente”, avalia Michael.

Foto destaque: A creator Economy tem ajudado os influenciadores monetizar os seu conteúdos digitais. Reprodução/Twitter

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