Ministério Público de São Paulo investiga aplicativo de transporte “MobizapSP”

Núbia Xarife Por Núbia Xarife
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Em circulação desde 13h do dia 23 de março, o MobizapSP passa por investigação por parte do Ministério Público de São Paulo. O MP-SP pediu informações à prefeitura paulista e ao consórcio responsável pelo app lançado pela administração municipal. Paulo Destro, promotor do caso, analisa denúncias acerca das empresas que compõem o consórcio ganhador da licitação que respondem por desvio de verbas públicas de outros contratos. As organizações envolvidas têm 10 dias para apresentar os dados sobre a assunto. A plataforma passa por investigação em menos de uma semana de divulgação.

De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, o novo aplicativo possui como objetivo fornecer melhor mobilidade a cidade, além de oferecer preços justos aos usuários e maior remuneração para os motoristas. O funcionamento da plataforma acontece de forma semelhante a outros já em circulação no país.


MobizapSp tem o objetivo de melhorar a mobilidade na cidade de São Paulo (Foto: Reprodução/Prefeitura de São Paulo)


O Consórcio 3C ofereceu a menor cobrança sobre o valor das corridas à prefeitura com taxa de administração de 10,95%. Contudo, o preço da tarifa não foi informado, somente que o valor não será afetado pela demanda, calculado pelo tempo de viagem estimado, a distância e o hoŕario como ocorre com outra empresas como a Uber e a 99, cujo o preço altera devido a demanda aumenta, além da chamada tarifa dinâmica nos horários de maior pico.

Em resposta ao Ministério Público de São Paulo, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito disse que irá se manifestar depois de ter acesso à representação protocolada no MP que indica as irregularidades prováveis. 

O aplicativo MobizapSp passageiro e MobizapSp motorista estão disponíveis para os modelos de sistema Android e iOS. Para se cadastrar os usuários devem baixar o app e preencher as seguintes informações como por exemplo, nome, número de telefone e email. 

Foto destaque: Aplicativo de transporte é investigado. Reprodução/Divulgação

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