Desde sua entrada na Bolsa de Valores Americana, a NYSE, (Nubank), que também tem uma BDR na B3, Bolsa de Valores Brasileira, vem sofrendo inúmeras quedas. Diante disso, nas últimas semanas, o banco perdeu a sua classificação de Banco mais valioso da América Latina, ficando atrás do Itaú. Além disso, mais recentemente perdeu o posto também para o Bradesco. De acordo com os dados, o Bradesco, segundo maior banco privado do País tem capitalização de US$ 35,6 bilhões. Já o Itaú, por sua vez, é avaliado em US$ 40,5 bilhões. O Nubank tinha valor de mercado de US$ 32,9 bilhões, cerca de US$ 9 bilhões a menos do que o valor com que estreou na Bolsa. Alguns fatores podem explicar o porquê dessa queda tão grande: em primeiro lugar está a grande valorização que o banco teve em sua IPO, desde o lançamento na Bolsa, o Nubank, segundo analistas, estava supervalorizada.
Entrada da Nyse durante a IPO Nubank (Foto: reprodução/Google)
Dessa forma, é condizente que nas semanas subsequentes a entrada na Nyse, ocorresse essa queda. No entanto, outro fator importante está atrelado a essa derrubada nos papéis da instituição, ou seja, a alta de Juros crescente, recentemente, nos EUA (já que as principais ações da Nubank estão listadas na Bolsa Americana, ela sofrerá os impactos do País onde está). Muitas outras empresas de Tecnologia foram impactadas por essa alta nos Juros. O analista Pedro Leduc, do Itaú BBA, afirmou que a desvalorização das últimas semanas pode estar relacionada à combinação entre o cenário de mercado e as expectativas do investidor para as ações do Nubank. “Um cenário global mais adverso para growth (papéis de crescimento) tira o investidor internacional do papel. Sobra o local, e aí entra a perspectiva para o desempenho”, disse. O Nubank, portanto, tem um grande desafio pela frente e apenas ao cumprir os desafios poderá contornar essa queda nos papéis, espera-se lucro da empresa e essa expectativa faz com que as ações, caso tudo não saia como planejado, despenquem.
Foto Destaque: Logo da Nubank em um Smartphone. Reprodução: Google.