O fenômeno dos Live-actions: Descubra por que a Disney está apostando nesse formato

Carlos Enriki Por Carlos Enriki
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Em março deste ano chegou até nós A Pequena Sereia, arrecadando um total de R$929,6 milhões no mundo inteiro no fim de semana de estreia, segundo o Box Office Mojo. Repetindo o mesmo sucesso da versão animada lançada em 1989 pela Disney.

Esta nova versão de “A Pequena Sereia” lançada em 1837, pelo dinamarquês Hans Christian Andersen, com pessoas ao invés de desenhos, não é uma exceção para a Disney. Vêm sendo reproduzidos muitos remakes nesse estilo assim como “O livro da Selva”, remake de Mogli, o Menino Lobo, O Rei Leão, Aladdin, Cinderela, Malévola, A Dama e o Vagabundo. E vale lembrar que esses são os mais recentes, pois no início dos anos 2000 tivemos 101 Dálmatas, e recentemente desde 2014 temos um lançamento por ano, dos chamados “Live-Actions”.


Disney Live Actions Reprodução/ Vullture


Monetização de Nostalgia

Seria uma falta de criatividade ou crise econômica? Bom, o professor de Cinema e Audiovisual da ESPM, Luiz Fernando da Silva Jr explica que a estratégia é monetizar a nostalgia, assim como o clássico “A Pequena Sereia” foi lançado em 1989 como uma animação, a Disney tem o poder de fazer muitas derivações como: séries de TV, livros, brinquedos e até peças de teatro. Luiz explica que cada um desses trará um retorno diferente para a Disney de acordo com cada público atingido.

Fernando explica também que cada um desses filmes perpetuam a empresa para novas gerações. Diz que as pessoas que eram crianças em 1989 e assistiram ao desenho irão ir ao cinema levarem seus filhos, para ver o Live-Action.

Porém para que isso ocorra é necessário que se realize algumas adaptações, como por exemplo Ariel é mais forte e empoderada do que na versão de 1989 e com a escolha da atriz Halle Bailey para viver a protagonista a Disney busca aumentar a diversidade. “Mudanças como essas são importantes para promover a inclusão e a identificação do público”, diz Silva Jr.

Números melhorando

Estes remakes são apenas uma parte do momento de recuperação financeira para a companhia. Apesar da Disney ter demitido mais de sete mil funcionários e ter fechado um de seus hotéis de luxo, alguns analistas avaliam que as perspectivas seguem muito positivas, Paulo Gitz diz que a Disney tem passado por mudanças fundamentais.

Foto Destaque: Disney Live Actions Reprodução/Poltrona Nerd

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