Após o Whatsapp ficar mais de 6 horas fora do ar na segunda-feira (4), a negociação de ativos e criptomoedas ao petróleo russo foi afetada, segundo os agentes do mercado financeiro. A migração temporária para outras plataformas, como o Telegram, por exemplo, impediu transtornos maiores.
Mesmo que algumas instituições financeiras orientem seus funcionários a não utilizarem aplicativos de mensagens instantâneas como o Whatsapp e Facebook, eles são comuns e o uso dessas plataformas se popularizou entre traders que se comunicam com clientes em mercados de balcão (OTC).
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O site e serviço de rede social, Facebook disse que a interrupção dos serviços foi causada por “mudança de configuração defeituosa” que atingiu WhatsApp, Instagram e Messenger. Segundo o grupo responsável pelo monitoramento de rede, Downdetector, a pane da última terça-feira (5) foi a maior registrada até agora.
Ainda segundo o site Downdetector.com, responsável pelo rastreamento de interrupções de serviços, as plataformas ficaram indisponíveis para milhares de usuários.
O mercado de criptomoedas foi afetado com a pane no Whatsapp. As criptomoedas tem influenciado na tomadas de decisões no mundo financeiro. (Foto: Reprodução/m.br.investing.com)
Uma das empresas prejudicadas pela paralisação das mídias sociais foi a BCB Group. Especializada em negociação de ativos financeiros digitais e que oferece negócios OTC e outros serviços com sede em Londres. Perto das 16h do horário de Greenwich, um período essencial para os operadores da empresa negociarem, o Facebook saiu do ar.
O uso do WhatsApp entre agentes financeiros monitorados pela empresa de vigilância de comunicações VoxSmart disparou após bancos permitirem a eles o uso da plataforma, ainda que os chefes prefiram que seus funcionários utilizem canais de mensagem oficiais, disse o presidente-executivo da VoxSmart, Oliver Blower.
O aplicativo passou a ser o “serviço de mensagens padrão” de muitos mercados, especialmente na Europa continental e na região Ásia-Pacífico, acrescentou Blower.
Foto destaque: Reprodução/epocanegocios.globo.com