Presidente Biden enaltece triunfo na produção de suprimentos, mas não esquece dos problemas

Pablo Alves Por Pablo Alves
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O presidente eleito nos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o governo e suas medidas para resolver os problemas na cadeia de abastecimento global conseguiram evitar uma crise sem precedentes nesse pré-natal.

Biden dizia antes do início de uma reunião com funcionários e chefes de empresas, que incluía a gigante americana que domina o segmento de remessas expressas de correspondência, documentos e objetos, alem de oferecer uma série de serviços de logística, a FedEx Corporation.

No mês de junho de 2021, o presidente americano forjou uma equipe que se tornou uma força-tarefa especializada e treinada para poder lidar diretamente com o aumento dos preços e a grande escassez dos produtos que foi causada por causa de pandemia de Covid-19.

Mesmo com todas as manobras realizadas pelo governo, no entanto, alguns especialistas e empresários do setor afirmam que empresas americanas continuam o enfrentamento aos problemas gerados pelo desabastecimento da cadeia de suprimentos e insumos de matéria-prima.

“A crise tão prevista não ocorreu”, disse o otimista Joe Biden, que parece não enxergar a realidade, antes do início de uma reunião, dessa vez com sua força-tarefa de Perturbações da Cadeia de Fornecimento e Executivos Corporativos.

Na reunião ele frisou que as prateleiras das lojas estão estocadas a 90% de sua capacidade total e todas os serviços de entrega acontecem de maneira mais organizada e acelerada do que no período antes da pandemia. segundo Biden: “Os pacotes estão se movendo, os presentes estão sendo entregues, as prateleiras não estão vazias”.


Biden encontra lideres empresariais para discutir sobre cadeia de suprimentos. (Foto: Reprtodução/AndroidFinal).


Na mesmo encontro estiveram reunidos os secretários da Agricultura, Comercio, Trabalho e Transporte, bem como o Diretor do Conselho Econômico Nacional, Brian Desse, e o Enviado do Porto, John Porcaria.

Também participaram do evento os executivos-chefes da varejista de roupas Gap, da Transportadora Yellow Corp e da American Association os Port Authorities.

O presidente-executivo da FedEx, Fred Smith, comentou ainda que, “A maioria dos produtos do Papai Noel serão entregues aos consumidores, mas os problemas da cadeia de abastecimento não estão resolvidos”.

A administração no mês de outubro fez pressão para realização de operações nos portos por 24 horas e ainda pediu ajuda para alguns dos varejistas do país, dentre eles Walmart e Target, para tentar lidar com o acumulado das mercadorias.

Como resposta o porto de Los Angeles, na California, afirmou que faria a movimentação de um volume maior de mercadorias à noite, tal qual movimentação semelhante realizada no porto de vizinho de Long Beach.

No total os portos americanos movimentam 40% de todos os contêineres de carga que entram nos Estado Unidos, enfrentaram graves problemas durante meses.

A Casa Branca saudou a iniciativa e indicou agora um numero que é recorde de movimentação de mercadorias se movendo com maior rapidez por entre os portos, e o tempo de espera de um contêiner foi reduzido à sua metade.


Ômicron é a nova ameaça para economia americana. (Foto: Reprodução/Veja).


Omicrom, e sua Ameaça

Em novembro, Doug McMillon, presidente-executivo do Walmart, informou que avistou um impacto positivo quando analisou o fluxo de mercadorias da empresa.

Mesmo com essa declaração, o que se vê são os portos americanos ainda lutando com uma grande quantidade de contêineres vazios e uma imensa fila para os navios descarregarem seu contêineres é de 90 embarcações à frente, um alonga espera, e não ha cadeia produtiva que resista saudável a todos esses infortúnios.

Megan Benger, especialista em cadeia de suprimentos, da consultoria de negócios TMX, informou a BBC que, todos os grandes esforços realizados para resolver os problemas causados pela pandemia, os desafios à frente para as redes de comercio global ainda é enorme:

“O acúmulo de contêineres esperando para serem descarregados teve um efeito de fluxo no reposicionamento de contêineres vazios de volta aos mercados voltados para exportação na Ásia e em outras partes do mundo. Isso aumenta ainda mais os atrasos na colocação dos produtos nas prateleiras das lojas”

Benger também observou que a nova cepa de Covid-19, que ja se espalhou pelo mundo, trará impactos na cadeia de suprimentos global no ano de 2022. MAs dessa vez a expectativa é que com a experiencia da primeira pancada agora a reação e a prevenção possam surtir um efeito positivo, ou menos desastroso.

 

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Benger diz: “Embora os esforços contínuos para manter o fluxo das cadeias de suprimentos estejam ajudando a aliviar as interrupções, também estamos começando a ver que a variante Omicron está levando a restrições cada vez maiores em todo mundo. Como tal, esperamos ver interrupções na cadeia de suprimentos continuando em 2022”, finalizou ela. 

 

Foto desaque: Reprodução/BlogsOGlobo.

 

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