Na quarta-feira(12), o Federal Reserve – Sistema de Reserva Federal dos bancos centrais dos Estados Unidos (chamado de Fed), publicou um relatório em que a atividade econômica do país teve um crescimento significativo nas últimas semanas e a perspectiva é que esse crescimento lento se mantenha nos próximos meses. Além disso, o relatório fez indicações na redução das pressões inflacionárias.
Gráfico ilustrativo de crescimento financeiro. (Foto: reprodução/Freepik)
O “Beige Book” ( Livro Bege, no português), é um relatório que cobre todo o território dos EUA e informa sobre as atuais condições econômicas em cada um dos 12 distritos em que o Banco Central americano está presente. Este documento é publicado oito vezes ao ano e é importante por sua relevância na análise econômica que serve como base para discutir a política monetária do país.
A divulgação do relatório no dia 12 deste mês inclui informações colhidas em junho. Segundo o documento, desde o fim de maio a economia tem aumentado, os distritos perceberam que aconteceu uma desaceleração da inflação. Para chegar nesse resultado o BC resumiu pesquisas e realizou entrevistas em seus 12 distritos até 30 de junho. Nas entrevistas cinco distritos relataram algum crescimento, cinco não relataram nenhuma mudança e dois mostraram modestos caimentos na economia.
O resultado otimista no “Livro Bege” vai de acordo com outros dados divulgados recentemente que indicaram diminuição na pressão de altas dos preços. O documento também informou que houve um pequeno crescimento sobre o mercado de trabalho e busca por trabalhadores, mas que as contratações ficaram mais seletivas. Outra observação no crescimento foi por trabalhadores, mesmo que as empresas continuem com dificuldade para preencher as vagas ofertadas.
Ainda sobre o nível de empregos, na parte de salários os 12 distritos estão em consenso de que há uma alta, porém mais baixa em relação aos relatórios feitos em outros anos. Os distritos relataram que a alta salarial está retornando ou que estão próximos de quando era antes da pandemia de COVID-19.
Foto destaque: Notas de dólares. Reprodução/jcomp/Freepik