As receitas globais de música gravada aumentaram 9%, em 2022, ficando no valor de US$ 26,2 bilhões, tem alta em todas as regiões do mundo. O movimento foi puxado, principalmente, por serviços pagos de streaming, de acordo com um levantamento publicado na última terça-feira, 21. Entre os principais pontos destacados pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica, foi a entrada da China, pela primeira vez, na lista entre os cinco maiores mercados do mundo.
O reflexo na comercialização de música gravada pôde ser visto em anúncios, filmes e jogos, que tiveram alta de 22,3%. E até veículos antigos, como CDs, vinil e outros formatos físicos, apresentaram aumento em sua receita, de 4%, totalizando um montante de US$ 4,6 bilhões. No entanto, em 2021, o resultado foi mais animador, quando ficou em 16,1%, segundo dados do Relatório Global de Música da IFPI.
O streaming de música, em todos os seus recursos, aumentou 11,5% em 2022. (Foto: ISTOÉ)
As receitas de streaming de áudio por assinatura apontaram alta de 10,3%, ficando em US$ 12,7 bilhões, de acordo com a federação. Esse número foi resultado do aumento dos usuário de contas de streaming, que ficou em 589 milhões, até o final do ano passado. No total, o streaming representou 67% das receitas de músicas gravadas, levando a categoria ao oitavo ano seguido de alta.
O presidente-executivo da IFPI, Frances Moore, analisou os números e apontou os principais fatores. “O investimento e a inovação das gravadoras ajudaram a tornar a música ainda mais interconectada globalmente do que nunca, construindo equipes locais em todo o mundo e trabalhando com artistas de uma variedade crescente de cenas musicais”, disse.
No ranking mundial das receitas geradas por música gravada, a África Subsaariana lidera, com crescimento de 34,7%, seguida pela América Latina, com 25,9%. Na sequência, aparecem o Oriente Médio e Norte da África, com 23,8% e a Ásia, que teve alta de 15,4% em 2022.
Foto Destaque: Logo do Sportify. Divulgação/BR Investing